Junho

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"O Amor e a Aceitação de Deus não são o resultado de uma vida transformada. São o que causa a transformação."
Dick Winn, O Amor Que Restaura, 1987.

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1 de Junho

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Às Vezes a Preservação Vem Primeiro

 "O Senhor nos ordenou cumpríssemos todos estes estatutos, e temêssemos o Senhor nosso Deus, para o nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como tem feito até hoje. " Deut. 6:24.

Muitos têm perdido a vida desnecessariamente em um incêndio porque ou não saíram do edifício em chamas enquanto tiveram a oportunidade de fazê-lo ou porque voltaram atrás para recuperar alguma coisa. Os bombeiros tiveram de arrastar tais pessoas à força de edifícios que se incendiavam. Não é tempo para discussão. Isto vem depois.

Quando Deus tirou Israel do Egito, a princípio sentiram-se aliviados porque não mais eram escravos em um país estrangeiro. Não passou muito tempo, contudo, até que eles quisessem "retornar" para reaver seu estilo de vida habitual. Não era tempo para discussão. Deus tratou com eles forçosamente, ligando-os com Seus estatutos e ordenanças. Posteriormente haveria tempo para falar sobre isto.

"Quando teu filho de futuro te perguntar, dizendo: Que significam os testemunhos e estatutos e juízos que o Senhor nosso Deus vos ordenou? Então dirás a teu filho: Éramos servos de Faraó no Egito: porém o Senhor de lá nos tirou com poderosa mão... O Senhor nos ordenou cumpríssemos todos estes estatutos, e temêssemos o Senhor nosso Deus, PARA O NOSSO PERPÉTUO BEM, PARA NOS GUARDAR EM VIDA, como tem feito até hoje." Deut. 6:20, 21 e 24.

É importante perceber que os métodos de salvamento do fogo não é a maneira preferida de tratar com as pessoas! Sob situações ordinárias, não fazemos rodeio para arrastar as pessoas dos edifícios. Nem as ligamos com ordens e restrições a fim de preservá-las com vida. As situações que ameaçam a vida exigem medidas drásticas. Depois que alguém é retirado de tais situações, a maneira pela qual ele é tratado muda. Há mais tempo para falar, para explicar, para explorar todas as razões.

Deus não é diferente em Seu trato conosco. Há ocasiões em que os métodos de "salvamento do fogo" são necessários a fim de garantir que estaremos por perto mais tarde para entrar em diálogo com Ele. Mas não é desejo de Deus que permaneçamos em uma atitude "isenta de vícios"! Agir deste modo não é somente insatisfatório, mas desnecessário. Nosso Pai tem tanto a falar a nós sobre isto! Mas Ele nos preserva até que estejamos preparados.

Comecemos!

2 de Junho

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Docilidade

"O Senhor Deus me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde, não me, retraí” Isa. 50.5.

Provavelmente não há nenhuma palavra nos círculos teológicos que possa iniciar mais rapidamente uma discussão ou levantar mais seguramente a pressão sangüínea do que a palavra "perfeição". Com muita freqüência a perfeição é vista como um nível de desempenho que alguém deve atingir, além do qual não há mais necessidade de crescimento. Este alvo desafiador, porém, sempre parece estar justamente fora do alcance até mesmo dos mais sinceros. E aqui é onde surge ai controvérsia. Deveria alguém continuar lutando? Ou simplesmente rei clamar o perdão... e descansar contente?

Qualquer conceito de perfeição que se centraliza em nosso desempenho ou se afirma em algum altiplano de bondade que então obtém a aprovação de Deus, está sujeito a atingir esses conflitos. Em busca de uma compreensão mais adequada (e conseqüentemente mais livre de dificuldades) deste nebuloso objetivo do crescimento cristão, tenho estado impressionado com a asserção de Isaías de que Deus abriu os seus ouvidos para ouvir a verdade; Isaías, por sua vez, está inteiramente livre de resistência ou rebelião. Isaías é dócil!

Deus tem tantas coisas para ensinar-nos acerca de Si mesmo, Seus planos para nós, Seus caminhos de bênção. Sendo que a verdade é o meio de que Deus Se utiliza para atrair-nos de volta para Ele, nossa reação a esta verdade torna-se um assunto extremamente vital. Ainda mais, Deus pretende continuar falando-nos das maravilhas do Seu caráter, do plano da salvação, e dos mistérios da Natureza, através das eras infindáveis da eternidade. Que melhor preparo para o Céu do que tornar-se agora mesmo a espécie de pessoa que avidamente está acessível ao Mestre divino?

Outrossim, quando Deus sabe que é tempo de operar o próximo "giro" do desenvolvimento do caráter, Ele achará a tarefa quer fácil quer difícil (ou mesmo impossível), dependendo de encontar-nos dóceis ou suscetíveis ao ensino. Aqueles que, semelhantes a Isaias, podem dizer: "EU não fui rebelde.", descobrirão que o crescimento à Sua semelhança é rápido e exato.

Mas a "docilidade" não é algo que alguém simplesmente escolhe para usar, como um sorriso forçado. Não é um assunto para alguém dizer casualmente: "Penso que hoje me tornarei dócil." Ser dócil ou educável significa confiar no Mestre! Significa ter confiança de que Ele não nos conduzirá a uma vida de trabalho baixo ou servil. Significa provar, nossa vida com o que Ele nos tem ensinado, vendo que isto é muito bom e retomar para ter mais. Isto significa conhecê-Lo!

3 de Junho

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Tolerância ou Inteligência

"Ser paciente demonstra inteligência. " Prov. 19:11, NEB.

Com muita freqüência pensa-se na paciência mais como uma virtude do que como um sinal de inteligência. Tome, por exemplo, a pobre mãe de cinco filhos que não perde a calma durante o caótico esforço e labuta dos anos de crescimento de sua prole. Maravilhados ante sua capacidade de suportar pacientemente, saímos impressionados mas não ensinados.

A paciência é mais do que o controle sobre os sentimentos perturbados. Como declara o nosso texto de hoje: "Ser paciente demonstra inteligência." Agora, isto muda o quadro! Afasta-nos do mero exercício da tolerância para uma atitude mais racional e selecionada. A mãe de cinco filhos provavelmente não tem mais força emocional inerente do que qualquer um de nós. Ela prefere reter seu paciente procedimento com seus filhos porque sabe que, agindo assim, está demonstrando-lhes que as dificuldades moldam mais eficazmente na ausência de sentimentos agitados. Sua conduta é cogitada e deliberada.

Lemos em 11 S. Ped. 3:15: "E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor." r~Ia muitos cristãos isto significa que estamos caminhando sobre cascas de ovo! Um dia, segundo seu pensamento, Deus Se cansará de toda a confusão e destruirá o mundo com fogo. E Ele poderia perder a paciência conosco mesmo antes -e enviar calamidades sobre nós! Todos temos ouvido dos "juízos de Deus"!

Os redimidos, em pé sobre o Mar de Vidro, cantarão um cântico de sua experiência com o Senhor Deus todo-poderoso. Louvá-Lo-ão pelo Seu trato com eles, anunciando que O adoram porque Ele lhes revelou os Seus juízos (Apoc. 15:2-4). Os juízos de Deus não são o extravasar do Seu mau temperamento; são cuidadosamente pesados e decisões são executadas. As vezes envolvem a permissão para que os homens experimentem os resultados de suas próprias escolhas más.

A paciência de Deus é divina inteligência. Ele nos está demonstrando  de que a ira nunca resolve problemas, somente os complica. Sabe que precisamos aprender a lidar com informação correta sem sentir a necessidade de apaziguar Seu temperamento inflamado. Deseja que escolhamos agir ponderada e razoavelmente, sem impor nossas frustrações a outros. A impaciência é uma forma de pressão para levar outros a agir de acordo com os nossos desejos. A conduta adquirida deste modo é sem significado no processo de desenvolvimento do caráter.

Francamente, reverencio a Deus! Penso que Sua maneira de lidar com o caos deste planeta rebelde (incluindo a mim!) é absolutamente louvável. Para mim, isto equivale à adoração.

4 de Junho

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De Quem é a Culpa?

"A minha justiça me apegarei e não a largarei,' não me reprova a minha consciência por qualquer dia da minha vida." Jó 27:6.

Um adolescente passa toda a tarde assistindo a um programa de televisão sem importância em vez de fazer o seu dever escolar. Na manhã seguinte, em um inocente gesto de preocupação, o pai lhe pergunta se suas tarefas estão prontas para a escola. Júnior explode em irritável autodefesa. Vai mal-humorado para escola, perguntando por que todos estão sempre "se intrometendo na sua vida".

Aquele dentre nós que têm sobrevivido aos impacientes anos "entre os doze e vinte" sabem por que ele se ressente deste modo. Sabemos que, na verdade, é a sua própria consciência, o seu próprio senso de auto-estima, que o tem julgado mui severamente. O pai simplesmente tocou na corda sensível, chamando-o a ajustar contas com o que é óbvio.

A auto-estima firma-se, por assim dizer, em perdão, Seu atencioso envolvimento, Sua constância, permanecem todos como colunas em nossa vida. Conquanto esta perna do tamborete seja tão forte quanto o aço-carbono, tem a desvantagem de ser também a mais abstrata ou intangível, especialmente para um jovem.

A segunda perna do tamborete ou escabelo é constituída das opiniões dos outros em relação a nós. Poucas coisas podem moldar a nossa auto-Imagem mais poderosa e imediatamente do que nos preocuparmos com a maneira como somos avaliados pelos outros. A força deste suporte em nossa vida é contrabalançada pelo fato de que freqüentemente temos pouco controle sobre a opinião dos outros quanto a nós - visto que eles estão geralmente preocupados com a proteção de sua própria auto-imagem!

A terceira perna do tamborete está em grande parte sob nosso próprio controle. Tem a ver com nossa avaliação de nossas aptidões para viver uma vida útil, significativa e controlada. Se passamos nossos dias em ociosa condescendência, dissipando nossas energias em emoções frívolas, não podemos nos sentir bem quanto a nós mesmos. Nossa própria consciência será ativa em condenar-nos.

Entretanto, quão apressados somos em responsabilizar a Deus por estes sentimentos de condenação! Ou, percebendo que a igreja sustenta os princípios da utilidade e retidão, sentimos que a igreja é uma força condenatória em nossa vida - e a evitamos. Mas não é justo censurar a Deus, religião ou a Bíblia pela reprovação do nosso próprio coração. Em vez disto, nosso coração deveria acariciar os retos caminhos de Deus.

5 de Junho

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Orando por Fórmula?

 

"Disse-lhes Jesus uma parábola, sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer.” Luc. 18:1.

“Por que tenho eu de continuar orando a mesma coisa, repetidamente? Não me ouve Deus a primeira vez? Se eu não oro muitas vezes, isto me desqualifica para obter uma resposta? Quantas vezes é ‘suficiente'?"

Você já teve tais pensamentos, quando a oração parece um exercício no meio de frustração? Sente-se culpado porque, secretamente, acha que está sendo manipulado por Deus? Parece que Ele não responde a Sua oração porque quer que você continue orando. Que maneira de desenvolver-se uma amizade!

Permita-me dizer-lhe agora mesmo que Deus não precisa utilizar-Se de tais métodos para forjar relacionamento. Seria semelhante a uma mãe que quisesse ensinar ao seu filhinho que ela poderia satisfazer-lhe a fome na hora do jantar permitindo-lhe vê-Ia preparar uma deliciosa refeição. E enquanto ele chorasse, pedindo-lhe que o alimentasse, ela conservasse a refeição longe dele porque gostasse tanto de ouvi-lo chamar por ela!

Nem existe alguma fórmula divina por meio da qual as bênçãos de Deus são dispensadas, tal como: "Bênçãos = Oração X Intensidade – Dúvida”. Embora você possa ter ouvido a expressão "a ciência da oração", ela não se refere à matemática. Significa, como Paulo tão apropriadamente se expressa: "Perseverai na oração, com MENTE DESPERTA e coração agradecido." Colos. 4:2, NEB.

Mente desperta para o quê? Para quem você está orando! E permita-me sugerir que a oração assuma um significado totalmente diferente em nossa vida ao enfocarmos a pessoa de Deus ao invés do Seu "tesouro". Nosso texto: "Orar sempre e nunca esmorecer" (S. Lucas 18:1), é simplesmente um lembrete para que continuemos concentrados em nosso maravilhoso Pai porque Ele nunca nos decepcionará! Na parábola da viúva importuna e do juiz intransigente, Jesus não estava ensinando que temos de mendigar a Deus dia após dia a fim de que Ele nos abençoe! Estava ensinando justamente o oposto: Deus NÃO É ASSIM!

Nosso bom Deus quer que sejamos consolados enquanto aguardamos uma resposta às nossas orações. Assegura-nos de que Ele nos ouve e que é "poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o Seu poder que OPERA em nós". Efés. 3:20. Sim, Ele "opera" - e está disposto a fazer muito mais para nós do que imaginamos que Ele fará. Jamais precisamos esmorecer!

6 de Junho

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Como a Fé Opera

"Porque em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão, tem valor algum, mas a fé que atua pelo amor. " Gál. 5:6.

Penso que esta é uma asserção ousada. Contudo, quanto mais vivo com ela, mais creio que a mesma é verdadeira. Creio que tudo o que praticamos de ilegal, imoral, grosseiro, antiético, insensível, ou pecaminoso sob outros aspectos, o fazemos em uma desvairada e fútil tentativa para favorecer nossa dignidade própria, proteger nossa auto-imagem ou defender nossa auto-estima. Em intensidade variável, somos todos pessoas solitárias e assustadas, tentando apegar-se aos pequenos fragmentos de dignidade própria.

Estamos nesta condição ferida porque todos nós temos estado fora do relacionamento com o Amante de nossa alma. Vendo-nos a nós mesmos como não amados, temos procurado, da melhor maneira que conhecemos, enfrentar nosso vazio. Esquecendo que o enredo foi escrito pelo próprio Satanás, seguimos as encenações de uma centena de gerações antes de nós. Tagarelamos, exageramos, fazemos alarde, manipulamos, ridicularizamos e escarnecemos. Mas ninguém aplaude. Como o sedento que bebe água salgada, nossa sede não é saciada. Se você quiser falar de pecado em termos psicológicos em vez de em termos teológicos, é isto!

O vazio interior de alguém que não está em união com Deus é tão cheio de desejo, tão poderoso, que seus anseios não podem ser reprimidos por qualquer quantidade de pressão ou ordens. Somente uma amorosa amizade pode curar o coração de uma pessoa não amada. E a fé faz exatamente isto. E é, realmente, é o restabelecimento de um amoroso relacionamento com Deus. Põe-nos em comunhão (deveras ela é a própria comunhão) com o nosso amoroso Deus.! E isto sempre faz uma diferença em nossa vida!

Neste contexto, olhe outra vez para o verso de hoje. Paulo reconhece que o ingrediente essencial em nossa vida é aquele elo restaurador com o nosso Mantenedor. E este relacionamento é de fato tão poderoso que o apóstolo S. Tiago pode dizer: "Eu, com as obras, te mostrarei a minha fé." S. Tiago 2:18.

Talvez tenhamos a fé em tão baixa estima porque o item real é tão raro. Muitos falam de fé como se fosse uma opinião autogerada acerca de algo que não se pode conhecer ao certo, mas que se gostaria muito de crer. Outros podem falar a respeito de fé por páginas mesmo capítulos inteiros e nunca mencionar a Jesus Cristo. Mas você já encontrou alguém que estivesse fascinado por Jesus e que comungasse freqüentemente com Ele sem que começasse a tornar-se semelhante a Ele?

Este é o poder da fé!

7 de Junho

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Das Bençãos e Maldições Para a Amizade

“ Ofereço-lhe a escolha da vida ou da morte, da benção ou maldição.” Deut. 30:19, NEB.

Quando minha filha era pequena, ela gostava de limpar seu quarto porque eu a recompensava com beijos e abraços. Ao ficar mais velha, começou a apreciar os benefícios inerentes de um quarto asseado. Foi um dia triunfante quando ela veio a mim anunciando: “É muito melhor morar em um quarto limpo.Acho que devo mantê-lo em ordem o tempo todo!”

AS criancinhas não podem compreender as razões mais profundas para os princípios e ações. Assim, reforçamos suas experiências com elogios ou disciplinas que lhes ensinam” isto lhe fará feliz”, ou “ isto lhe trará tristeza”. Esses coadjutores externos do ensino tornam-se cada vez menos necessários à medida que a criança descobre as vantagens e desvantagens integrantes de suas ações. Se hoje eu abraçasse e beijasse a minha filha por limpar o quarto, ela consideraria isto desnecessário. Mas ambos riríamos – porque nos tornamos amigos.

Pouco antes da nação israelita subir para possuir Canaã, Deus lhes falou através de Moisés. Foram-lhes dadas muitas leis e ordenanças para governar sua vida pessoa e coletiva.E lhes foi dito: “Ofereço-vos a escolha da vida ou da morte, da benção ou maldição.” Deut. 30:19, NEB.A benção da vida ou a maldição da morte estava inerente a sua escolha.Se escolhessem seguir o esquema divino seriam beneficiados pelas vantagens integrantes desse procedimento. Se preferissem o estilo de vida das nações pagãs, estavam fadados a colher os resultados.

Somente uma geração afastada do Egito, porém, o povo era como criancinhas, não acostumado ao raciocínio de causa para efeito. Portanto, Deus reforçou sua compreensão com promessas de Sua satisfação e advertências de Sua censura.Tivesse Israel chegado à apreciação que o estilo de vida  que Deu desejava para eles era simplesmente o mais razoável e produtivo, não somente teriam prosperado, mas teriam visto que Deus era mais do que um Legislador. Era um Amigo.

A maneira escolhida por Deus para lidar com Israel depois de cativeiro não era Seu método mais perfeito. Ele os encontrou no nível em que atuavam. O relacionamento que eu tinha com minha filha em seus primeiros anos não era o meu objetivo final para nós. Eu olhava adiante para o dia em que ela olharia para além de minha função como pai e me veria  como seu amigo.

Hoje, Deus deseja que você e eu O vejamos como mais do que Alguém que abençoa ou amaldiçoa. Quer que O vejamos como nosso mais querido Amigo!

8 de Junho

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Aquele Azeite Extra

“As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.” S. Mat. 25:3 e 4.

Duas pessoas estão orando pela segunda vinda de Cristo.A primeira ora: “ Senhor, tenho esperado tanto por Ti! Vem logo, e salva-me deste mundo miserável.”A outra pessoa ora: “ Senhor, usa-me para iluminar outros acerca de Ti para que possam escolher acertadamente, mesmo que isto represente a necessidade de adiar a Tua vinda.”

Ambas querem que Jesus volte. Ambas querem ver o fim do reino do pecado e o início do reino eterno. Mas se você prestar bastante atenção, identificar motivos muito diferentes quanto ao seu desejo de que Jesus volte. E este é precisamente o detalhe na parábola de Jesus acerca das dez virgens que foram solicitadas a iluminar o caminho para a vinda do Noivo.

Ambos os grupos de mulheres tinham azeite em suas lâmpadas – o Espírito Santo na mente para ilumine-las. Especificamente, todas as dez queriam que Jesus viesse. Todas conheciam o tempo aproximado e procuraram estar prontas. Mas cinco delas estavam preocupadas somente com al luz adequada para entrarem, As outras cinco (o quem Jesus identificou como prudentes)estavam preparadas para iluminar o caminho para vinda do cortejo nupcial.Sabendo que elas mesmas achariam entrada, desejavam iluminar o caminha para outros.

 A parte solene da parábola de Jesus, contudo, é o fato de que as cinco virgens cuja preocupação era estritamente egocêntrica não entraram com o Noivo na festa das bodas. Embora tivessem bastante luz (verdade) para saber que o Noivo estava chegando, não estavam preparadas para o privilégio essencial para sua vocação.Eram incapazes de erguer no alto a lâmpada da verdade para que outros também pudessem apreciar a Sua vinda.

Acho-me confrontado por questões probantes. Estou eu mais preocupado com a “brevidade” da vinda de Jesus do que com Aquele que virá?Estou eu ansioso para ser salvo deste planeta do que preparado para falar a outros acerca do Libertador? Está minha atenção centralizada em escapulir das gélidas trevas deste mundo para a calorosa luz do Céu?Ou acho grande prazer agora mesmo em contemplar a luz despontando nos olhos de alguém enquanto chega a conhecer realmente a Jesus Cristo?

9 de Junho

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A Retidão do Erro Honesto

“Jamais desprezeis o que é dito em nome do Senhor. Por todos os modos usai o vosso discernimento, e apegai-vos a tudo quanto é realmente bom.”I Tess. 5:20 e 21,PHILLIPS.

Os americanos amam sua liberdade. Entretanto, conservadores afirmam que muitíssimos cidadãos estão transformando a liberdade em libertinagem. Os movimentos de “retorno a Deus”que se levantam por toda a parte são um protesto contra tal permissividade. Pessoas estão exigindo que “homens de Deus”tomem as rédeas do  governo e “acabem com o crime”.

Para muitos cristãos, tudo isto parece muito bom. Certamente, o “retorno a Deus”pode trazer somente alívio.Quem não gostaria de estadistas destemidos, crentes na Bíblia? Mas, espere! Poderíamos pisar os princípios vitais da liberdade de escolha?

O conselho escriturístico a nós dirigido é: “Usai o vosso discernimento”e “apegai-vos a tudo quanto é realmente bom.”Outra versão diz: “Examinai tudo”(RSV). O processo de exame no qual exercemos discernimento é absolutamente vital no desenvolvimento da força de caráter – mesmo quando estamos errados, MUITO errados! Tome Paulo, por exemplo.

Paulo estava convencido de que “muitas coisas devia eu praticar contra o nome de Jesus, o Nazareno... Havendo eu recebido autorização dos principais sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, contra estes dava o meu voto, quando os matavam”. Atos 26:9 e 10. Paulo tinha pesado honestamente a situação em Jerusalém e tinha seguido um procedimento terrivelmente errado! O que mudou isto?

Paulo defrontou-se com a pessoa de Jesus Cristo. Sua consciência não foi forçada, mas a partir desse encontro ele descobriu seu erro e fez poderosa no Cristianismo primitivo. Para este dia, Deus utiliza a fortaleza de caráter de Paulo - seu firme apego à convicção – como um exemplo aos crentes em toda parte.

A força de caráter de Paulo não foi desenvolvida naquele dia na estrada de Damasco. Havia crescido por um longo tempo. Estivera crescendo mesmo quando ele estava em erro, porque estava honestamente errado! Somente Deus sabe quando este é o caso. Nós não podemos saber ao certo.Portanto, para nós é melhor preservarmos o senso de integridade de uma pessoa do que destruí-lo em nome do direito.

10 de Junho

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Jesus Reclamou-me

“Não que eu tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. “Filip. 3:12.

Quase todos os que fizeram um curso de psicologia elementar já leram acerca do todos aqueles bebês que morreram em um orfanato no término da Segundo Guerra Mundial. Todos os infantes tinham nutrição adequada, abundância de ar fresco e luz solar, e roupa limpa conforme era necessário. Não havia  nenhuma evidência de qualquer enfermidade entre eles. Contudo, muitos deles simplesmente desistiram de viver. Suspeitando conhecer o motivo, o gerente contratou várias mulheres para simplesmente pegar os bebês, envolvê-los em seus braços e conversar afetuosamente com eles. A condição dos bebês melhorou de maneira acentuada.

Meu manual de psicologia registrou isto como uma evidência concreta de que os seres humanos têm a necessidades biológicas. Precisamos ser amados. Sem isto, somos prejudicados;com o item genuíno, somos curados. É interessante notar que sábios observadores no campo do comportamento humano estão verificando o que as Escrituras nos têm dito o tempo todo. Cada ser humano neste planeta foi criado para estar ligado em uma união de amor com Deus e com outro ser humano. Não podemos sobreviver sem isto.

Não estamos falando de ardentes escrúpulos sentimentais; estamos falando acerca de princípios funcionais em todas as pessoa. A menos que saibamos quão precioso somos para somos  Senhor, passaremos os dias consumidos em fútil e ganancioso egoísmo, andando às apalpadelas para de algum modo ganhar ou merecer Seu favor. Tal como uma experiência íntima dominada pela ansiedade não pode favorecer as verdadeiras obras da justiça, as obras do amor altruísta.

Na mensagem aos filipenses citada acima, Paulo partilha de maneira eficaz uma idéia inestimável: relacionamento produz justiça; justiça não produz relacionamento. Em essência, ele está dizendo: “Jesus JÁ me reclamou,  e por causa disto, tenho a força interior e o incentivo para tornar-me tudo o que Ele deseja de mim – dentro da nutridora segurança do relacionamento. ”

Paulo não está afirmando que nosso relacionamento com deus é uma retribuição pelo nosso perfeito desempenho. Deveras, ele é enfático em asseverar que não possui em si tal perfeição. Em vez disto, ele anseia apressar-se para aquela inteireza, “PORQUE Cristo Jesus me fez para Si mesmo”. FILIP. 3:12, RVS.

Se Jesus Cristo pode atrair Seu povo para cima tão poderosamente através do impacto de um relacionamento amoroso, não deveríamos nós de Sua família transmitir este amor uns para ou outros?

11 de Junho

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Lançando Descréditos Sobre Deus

“E lhe disseram: Ouvi, agora rebeldes, porventura faremos sair água desta rocha para vós outros? Moisés levantou a mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara.” Núm. 20:10 e 11.

Os filhos de Israel estavam outra vez murmurando, desta vez por causa da falta de água. “Por que nos fizestes subir do Egito para nos trazer a este vil lugar, onde nada cresce...?” queixaram-se a Moisés. “Não há nem mesmo qualquer água para beber.” Núm. 20:5, NEB.

Desde a rocha ferida em Horebe, Deus havia miraculosamente provido água para a hoste hebréia onde quer que suas jornadas a conduzissem. Ela jorrava das fendas da rocha ao lado dos seus acampamentos. A rocha ferida representava a Cristo, “ferido de Deus” - de quem flui a corrente da salvação para uma raça perdida. Mas eles tinham-se esquecido quão pronto Deus fora em satisfazer-lhes as necessidades.

Moisés tomou sua posição diante da multidão reunida. Tinha sido instruído a falar “ à rocha, e dará a sua água”. Núm. 20:8. Em vez disto, com a voz cheia de ira e impaciência, Moisés bradou:” Ouvi, agora, rebeldes, porventura faremos sair água desta rocha para vós outros?” Verso 10.Então ergueu a vara e feriu a rocha duas vezes com seu bordão.

“ E saíram muitas águas; e bebeu a congregação e os seus animais mas o Senhor disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em Mim, para Me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não farei entrar este povo na terra que lhe dei.” Versos 11 e 12.

Por que tão horríveis conseqüências? Afinal, o povo ERA rebelde e Deus tinha dito a Moisés em outra ocasião que ferisse a rocha! Mas desta vez, Moisés virtualmente lançou descrédito sobre Deus, uma má reputação. A falta de domínio próprio de Moisés era evidente. E ele incluiu Deus em sua demonstração de cólera, dizendo: “ FAREMOS sair água” – implicando que Deus estava relutante em ajudá-los.

Alguma coisa devia ser feita. Deus não permitiria a Si mesmo ser visto como uma divindade irada e caprichosa. Deu água ao povo como sempre fizera. Então afastou Moisés de Si proibindo-lhe entrar em Canaã com Israel. O motivo que Ele deu tornou isto muito claro: Moisés não “CONFIRMOU MINHA SANTIDADE à vista dos israelitas”.Cap.20:12, NEB.

Mas Deus não estava zangado com Moisés. Catorze séculos depois Moisés esteve com Cristo no Monte da Tranfiguração.

12 de Junho

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Adorando a um Deus Santo

“Santo e tremendo é o Seu nome.” Sal. 111:9

Devo reconhecer um forte preconceito pessoal. Quer me ouvir enquanto o partilho com você? Embora eu tenha preferências musicais um tanto liberais e esteja disposto a conhecer às pessoas sua própria latitude nesta área subjetiva da experiência, há um estilo conhecido como “evangelho rock” - palavras ou sentimentos religiosos colocados no idioma musical de um compasso rock.

Embora seja verdade que meu temperamento não aprecie pesadas baterias, vozes forçadas e altamente estilizadas, martelada amplificação eletrônica e as grosseiras conotações do rock tradicional, não acho que seja este o meu problema básico. Minha aversão centraliza-se, antes, em torno de outro assunto. É a imagem do nosso Deus que é projetada através do rock religioso.

O culto centraliza-se na adoração a Deus. Qualquer forma de culto, inclusive sua música, é moldada pelo que cremos ser Deus. Os escritores de música religiosa possuem uma compreensão especial de Deus acerca de quem está compondo música, e isto molda seu estilo musical. Tenho conhecido a Deus como um Ser de grande dignidade, nobreza e magnificência. Isto não significa que Ele está distante e irritado, ou é aterrorizantemente pavoroso. mas não posso estar em paz ouvindo que Ele está sendo explorado em benefício do entretenimento privado.

Nossa compreensão do caráter de Deus é a base para nossas atitudes de reverência para com Ele. Satanás tem obtido êxito em retratar a Deus como sombrio, abusivamente poderoso e que explode facilmente quando as pessoas se comportam mal. Como resultado, a maior parte das músicas religiosas usavam tonalidade sombria, melancólica, estranha a alegria e liberdade de espírito. Gostando de oscilar entre uma coisa e outra, Satanás então disse às pessoas religiosas que elas poderiam fugir para a alternativa oposta. Apresentou a Deus como um "amigão das nuvens", vulgar e sem importância. Seu nome poderia ser ritualmente arrastado através de quase qualquer estilo de música, e deste modo presumivelmente o santificaria.

Em vez de permitir que a música molde nossa compreensão de Deus, creio que nossa clara e crescente compreensão de Deus deve moldar nossa música centralizada em Deus. Embora nossa experiência em Cristo seja alegre, mesmo a textura dessa alegria deriva da pessoa que traz a alegria, em vez da alegria em si.

Não anseia você ouvir como os anjos - que O contemplam face a face- adoram ao nosso santo e imponente Deus?

13 de Junho

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Pessoas: A Mais Alta Prioridade de Deus

 

“Se um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e uma e outra lhe derem filhos, e o primogênito for da aborrecida, no dia em que fizer herdar a seus filhos aquilo que possuir, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da aborrecida, que é o primogênito.” Deut. 21: 15 e 16.

 

Tem Deus mudado desde os dias de Moisés? Lê você com surpresa leis como a do texto de hoje? Talvez mesmo com desespero? Estava Deus permitindo a poligamia? Como explica você tais passagens?

Muitos cristãos simplesmente rejeitam o Antigo Testamento. Esta é a saída “fácil”. Outros tartamudeiam desconfortavelmente: ”há algumas coisas que não podemos compreender”, e tentam mudar de assunto. Alguns apóiam a poligamia! Que pode o sério investigador da verdade fazer com tais textos, sabendo que “toda passagem inspirada tem sua utilidade para ensinar a verdade a refutar o erro”?

Prezados leitores: Deus tem tanto a nos ensinar acerca de Si mesmo! E eu creio que nem tudo o que Ele tem a dizer está embrulhado em pano limpo e branco. Uma parte está embrulha na compreensão manchada de pessoas que têm tentado viver da melhor maneira que lhes era possível neste mundo confuso. Surpreende-se de que Deus “fica engatinhando” – mesmo quando há lama – para falar a nós, Seus filhos amados?

Como você vê, Deus tem prioridades, e você e eu estamos encabeçando a lista! Quando temos idéias confusas acerca de como a vida deveria ser, Ele não brada a nós milhões de anos-luz de distância. Junta-Se a nós onde estamos, não para aprovar as nossas ações, mas em identificação total com a nossa liberdade. Como quem pule uma lasca de pedra, Ele começa no lado aberto de nossas relações feridas e vagarosamente resolve nossos conceitos errôneos e trato com outros.

A lei citada no texto de hoje não tem por objetivo definir o casamento. Tinha em vista proteger a descendência infeliz de relações que em primeiro lugar nunca deveriam Ter ocorrido. Mas aconteceram. Mas enquanto Deus cuidadosamente operava para tirar esse corpo estranho – a poligamia – aplicava “antisséptico” à situação: mostrou Seu amor pelas pessoas envolvidas, dando algumas regras básicas provisórias. Em essência Ele disse: “Até que vocês aprendam um caminho melhor, permitam-Me ensinar-lhes a não ferir tanto uns aos outros.”

Estou tão contente porque Deus não mudou!

14 de Junho

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O Deus que Faz Perguntas

 

“Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão filho de João, amas-Me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo.” João 21:15.

 

O poeta T. S. Eliot escreveu certa vez: “Oh, minh’alma, prepara-te para a vinda do Estranho, prepara-te para conhecer Aquele que sabe fazer perguntas.”

Um bom professor é cheio de perguntas. Ele continua extraindo de seus alunos mais profunda percepção de seus próprios sentimentos e convicções. E cada vez que ele lhes faz uma pergunta, está em essência afirmando-lhes que aprecia ouvir seus valores.

Jesus estava constantemente fazendo perguntas às pessoas. “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” “Mas vós, quem dizeis que Eu sou?” “Queres ser curado?” “ Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?”

 Há um plano nas interrogações de Jesus. Não eram meramente perguntas retóricas, destinadas a chegar a um ponto óbvio. Cada uma tinha o propósito de estimular a autocompreensão no íntimo de Seus ouvintes. Queria que sua mente fosse levada a uma atitude esclarecida de confiança nEle.

Com muita freqüência, nossas orações tornam-se ocasiões de conversa frenética com Deus, como se Ele necessitasse de edificação. Ou estamos ocupados fazendo-Lhe perguntas sobre detalhes de nossa vida como se a nossa maior necessidades fosse Ter o nosso futuro decifrado. Mas se disciplinarmos nossa alma em reverente silêncio em Sua presença, poderemos ouvi-Lo fazendo-nos perguntas. Perguntas ternas, perscrutadoras, solícitas, destinadas a ajudar-nos a conhecermos melhor a nós mesmos.

Talvez devêssemos freqüentemente, enquanto estamos ajoelhados, expressar esta mensagem a Deus: “Sei que aqui é seguro. Sei que – juntos – podemos enfrentar qualquer coisa. Posso admitir meus ocultos e sombrios ressentimentos, meus ridículos temores, mesmo meus pecados acariciados, e sei que lidarás sábia e gentilmente comigo. Dou-Te permissão para que me examines com Tuas perguntas. Creio que estas perguntas guiarão meu entendimento nas áreas mais necessitadas de minha vida. Pai, confio em Ti. Agora, mostra-me a mim mesmo!”

Há pessoas que pagam grandes somas de dinheiro aos psiquiatras para guiá-los com respeito a autocompreensão. O psiquiatra é especializado, não somente em fazer as perguntas corretas, mas também numa corroborante  e  não condenadora atmosfera na qual as respostas dolorosas possam ser enfrentadas. Mas há muitos que encontraram tão confiante união com Deus que Ele mesmo guia sua autocompreensão.

15 de Junho

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Motivando Nossos Filhos

 

“Contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor e o Seu poder e as maravilhas que fez. Sal. 78:4.

 

Seus olhos traduziam uma tristeza demasiado grande para sua idade. Uma perna caía sobre o braço de uma cadeira estofada, ele parecia lânguido e também frágil. Sua mãe sentava-se perto impossibilitada de ajudar.

- Filho – começou ela tentativamente – há alguma coisa que eu possa fazer?

Seu filho chegara a pouco do juizado de menores, onde fora acusado de dirigir embriagado. Ele estava sendo reprovado na escola de 1º. grau local.

- Fazer? – respondeu ele debilmente.- Mamãe, eu não me preocupo mais.

No outro lado da cidade, em um tipo de casa de aparência rica, uma adolescente estava sendo abordada por sua mãe: “Eu disse: abaixe isto!” A mãe se referia ao estéreo do quarto da menina que estava tocando um dos sucessos da década de quarenta. “Porque?” perguntou a menina soturnamente. “O que há de mais?”

O que há demais para esses garotos e tantos outros como eles? A riqueza de seus pais? A Igreja Oficial e todos os seus padrões hipócritas? A ameaça de extermínio pela guerra nuclear? Honestamente, por que deveriam nossos filhos esperar por algo mais do que aquilo que eles podem alcançar rapidamente hoje? Olhe para o nosso mundo! Não é exatamente um lugar onde a felicidade é prática empírica!

Mas os nossos filhos PODEM ter motivo para ter confiança! Em nosso texto de hoje, vemos a resposta. Podemos contar “à vindoura geração os louvores do Senhor e o Seu poder e as maravilhas que fez”. O resultado de ouvirem acerca de seu maravilhoso Pai é que porão “em Deus a sua confiança” (verso 7). Note, ele diz EM Deus. Se for dada aos nossos filhos uma oportunidade de saber quem Ele é, ELE será sua esperança!

Podemos partilhar os assuntos corretos acerca de Deus se nós mesmos não confiamos nEle? Se a nossa crença é mais teologia do que um ardente e vigoroso relacionamento, eles não a aceitarão! Por que deveriam? Por que deveriam esperar que ela faça por eles o que não tem feito por nós? Se esperamos deles, mesmo exigindo que o façam, somente aumentamos seus sentimentos de desespero adicionando outra exigência à sua lista já longa.

 As “maravilhas que fez” são melhor contadas no contexto de relacionamento. Se você acha que a aceitação da amizade de Deus lhe tem dado esperança e coragem, as probabilidades são boas para que seus filhos também o façam.

16 de Junho

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Quão Perto Está Deus?

“Para buscarem a Deus se, porventura, tateando O possam achar, bem que não está longe de cada um de nós.Atos 17:27.

Fui ensinado desde que era uma criancinha que, por ocasião da segunda vinda,  Jesus descerá pelo “espaço aberto”na constelação de Órion. E assim, dentre os incontáveis milhões de estrelas visíveis em nosso firmamento, meus olhos sempre procuram a estrela média na “espada”da suposta figura de guerreiro.

As fotografias telescópicas da constelação revelam que essa estrela não é realmente um objeto sólido, mas uma nuvem gasosa. Alguns estão certos de que vêem nela uma grande abertura, ou corredor, indo para o espaço infinito além. De algum modo era confortante para mim como criança saber que, bem possivelmente, esse é o lugar onde Deus vive! Mas então eu fiquei consternado ao aprender que a constelação de Órion está a 1.500 anos-luz de distância da Terra. Embora eu não tivesse nenhum meio de compreender precisamente quão distante isso era, senti-me desanimado de que Deus Se mantivesse a tal distância que eu não podia sequer escrever o número.

Através dos anos, então, enquanto ouvia as pessoas afirmarem: “Eu não me sinto muito perto de Deus”, minha mente havia traduzido isto em termos geográficos. Depois de amadurecer, é claro, tenho reconhecido que realmente não importa se Deus está a um metro de distância ou a seis trilhões de anos-luz. A distância geográfica não é o problema para um Deus infinito e onipresente.

Mas não é precisamente tão irrelevante para alguém que diz: “Não me sinto muito perto de Deus”, basear esta conclusão em sentimentos volúveis quanto baseá-la em geografia? O fato é que os sentimentos e emoções são um fundamento muito instável para medir a proximidade de alguém com Deus.

Jeremias queixou-se a seu Pai acerca da atitude de seu povo para com Ele: “Têm-Te nos lábios, mas longe do coração.”Jer. 12:2. Jeremias sabia que a proximidade de Deus não era medida pelos sentimentos do povo, por suas afirmações religiosas, nem mesmo por distâncias geográficas. É medida antes pelo alinhamento da mente com os valores do reino de Deus. Disse Jesus: “Nem dirão: Ei-Lo aqui! ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro de vós. “Luc. 17:21. Significa ter os valores de Jesus Cristo acariciados em nossa mais profunda lealdade íntima. Você não pode aproximar-se mais do que isto, pode?

17 de Junho

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Maneiras Pelas Quais Ver o Pai

 

“Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Apoc. 20:5.

 

“Creio em Deus, mas não quero pertencer a nenhuma igreja! As doutrinas apenas fazem as pessoas questionarem a Bíblia!”

Infelizmente, é verdade que as doutrinas muitas vezes dividem as pessoas. Especialmente quando ser “correto” é visto como um termômetro da experiência cristã de alguém. Todos temos ouvido as pessoas dizerem piamente daqueles que não concordam com sua explanação particular das Escrituras: “Eles compreenderão quando estiverem mais perto do Senhor!”

Por que Deus nos tem dado a doutrina? Quão importante é ela para que tenhamos a devida compreensão de, digo, da Trindade e do milênio? Seremos salvos apenas se lograrmos compreender corretamente os artigos de fé apresentados nas Escrituras? Quanta teologia escolástica deve alguém dominar antes de ser qualificado como um “honesto pesquisador da verdade”?

Permita-me sugerir que a doutrina é primariamente o meio escolhido por Deus para dar-nos descrições variadas de Si mesmo. Se procuramos estudar a Palavra de Deus com o propósito de vir a conhecê-Lo melhor, encontrar-nos-emos sendo afastados da dissensão e divisão. Nosso desejo será obter uma visão mais clara do Pai, não para aumentar o nosso “arsenal da verdade”.

Como pode uma doutrina tal como o milênio iluminar nossa compreensão de Deus? Sem entrar em uma maior discussão, creio que o fato de que “os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos” (Apoc. 20:5) revela a suprema consideração de Deus para com as pessoas – mesmo para com aqueles que finalmente e para sempre O rejeitaram. Durante os mil anos quando os salvos de todas as eras reinarem com Cristo, aqueles que estiverem perdidos serão poupados da agonia de ter que passar aquele tempo com Satanás sem os benefícios da proteção de Deus, proteção que eles mesmos desprezaram.

A doutrina da Trindade ensina-me que a essência da Divindade é relacionamento. Isto me traz grande conforto, porque sei que, tendo sido criado à Sua imagem, é plano de Deus que eu experimente amizades compensadoras. Mesmo quando me sinto só na multidão, nunca perco esta confiança.

Há tantas descrições de Deus na Bíblia! Não precisamos questionar nenhuma delas. Não estão ali por causa da “retidão” – encontram-se ali para que nenhum de nós deixasse de conhecê-Lo!

18 de Junho

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Dando o Reino

 

“Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu reino. Luc. 12:32.

 

Em uma onda de crescente apreciação dos direitos humanos e dos princípios democráticos, a maioria dos países ocidentais têm adotado formas de governo representativas. Contudo, há várias nações que também retiveram muitas de suas tradicionais formas de realeza. Parece que os ornamentos da realeza têm uma maneira maravilhosa de captar a nossa imaginação como pessoas comuns.

Você já saboreou em sua imaginação estar no lugar da atraente rainha Ester ao aproximar-se do Rei Assuero? Esse incrivelmente rico potentado, que reinou sobre 127 províncias, da Índia até a Etiópia que era capaz de dar banquetes suntuosos que duravam 180 dias, olha afetuosamente para sua jovem rainha e diz: “Qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.”

Que autoridade soberana, dar a alguém mais do que poderia usar em uma existência! E apenas por brincadeira indulgente com isto, permitamos que nossa mente explore: “Que teria eu pedido ao rei Assuero? Teria eu pedido um belo lar, ou mesmo todo um local de veraneio na orla marítima para mim mesmo? Nossa imaginação examina as espécies de coisas que os reinos terrestres são propensos a acumular... e isto estamos inclinados a cobiçar!

Talvez seja este o motivo pelo qual nossa reação é muitas vezes tão apática quando ouvimos a segura promessa de Jesus: “Porque vosso Pai Se agradou em dar-vos o Seu reino.” São os tesouros que Ele acumulou em Seu reino aqueles que estamos inclinados a desejar? Almejamos o estilo de vida desse Servo-Rei que nos ofereceu livremente uma partilha em Seu reino?

O mundo está cheio de pessoas que acumulam fortunas à custa de outros. Mas a história recorda com carinho aqueles cujos valores estavam centralizados em um profundo amor pelas pessoas. O mundo tem visto bastante de realeza que esmagaram o povo para o benefício dúbio de um número reduzido. Mas Jesus estava defendendo a formação de uma nova realeza: reis e rainhas de coração compassivo e generoso, cujo tesouro é constituído de pessoas curadas pelo amor.

Nosso Pai não teria nenhum prazer em dar-nos um reino que nos sobrecarregasse com as ansiedades do materialismo. Não aprovaria nenhum prazer a não ser aqueles que trazem gozo ou prazer a Si mesmo – a alegria de amar totalmente as pessoas. Os tesouros que Ele confere são os de um coração transformado, e são eternos!

19 de Junho

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Oração e Adesivos de Carros

 

“Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5:16.

 

O carro que estava diante de mim à minha direita começou a deslizar em minha faixa sem dar sinal. Enquanto comprimia meus freios, notei que esse despreocupado motorista tinha um adesivo colocado em lugar de destaque no seu carro, o qual dizia: “Quando você ora, coisas maravilhosas acontecem!”

Não posso impedir senão indagar o que um descrente teria pensado das ações irresponsáveis desse motorista em vista de sua publicidade óbvia de que era seguidor de Deus. Deve a oração nos tornar descuidados? Você já ouviu a expressão: “Eles têm mentalidade tão celestial que são de nenhum proveito terrestre!” Que triste acusação do que presumivelmente se sabe que Deus faz pelas pessoas!

Que dizer da oração? Se “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tiago 5:16), que podemos esperar honestamente em nossa vida? É o rotular tudo de “vontade de Deus” (porque, afinal, “oramos sobre isto”) a única maneira de reivindicar a atividade de Deus em nossa vida? Desgraçadamente, esta espécie de atitude tende a produzir exemplos de vidas descuidadas.

Oração é entrar em comunhão íntima com a Mente mais impressionante do Universo! É nosso privilégio “pensar em Sua presença” – para moldar toda e qualquer faceta da nossa vida enquanto conscientemente entramos em contato com a sabedoria de Deus. É a aceitação da responsabilidade por nossa maneira de viver, totalmente despertos para Sua orientação, sem temor de condenação, porque sabemos que não é o Seu propósito subestimar-nos ou intimidar-nos. Em comunhão com Ele somos libertos para contemplarmos honestamente a nossa vida, enfrentando os desafios de cabeça erguida. Somos salvos da mediocridade – somos ligados à divindade! Somos libertados da mesquinhez – nossa inspiração é infinita!

Creio que o tremendo poder disponível na oração é o poder para viver inteligente e razoavelmente. Não é um poder obtido pela agitação de uma vara mágica. É adquirido por estar na presença dAquele que é maravilhosamente razoável e realístico. E nossas orações são eficazes porque NÓS mesmos estamos sendo feitos mais eficazes através do companheirismo com Ele!

Como amigos de Deus, asseguremos de não dar aos incrédulos a impressão errada. Não estamos livres de esquecer de dar sinal quando mudamos de faixa! Talvez alguém deva desenhar um adesivo de carro com os dizeres: “Há esperança! Deus e eu ainda estamos conversando!”

20 de Junho

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Fé: Tendo uma Boa Memória

 

“Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. II Ped.. 1:9.

 

Tenho finalmente compreendido por que tem sido tão fácil ser um tanto rígido com os filhos de Israel. Eu costumava ficar muito aborrecido com eles porque tão rapidamente se esqueciam dos miraculosos feitos de Deus entre eles e tão logo recorriam a infiéis murmurações e rebeliões do seu passado recente. Tenho perguntado freqüentemente como o povo podia ser tão estúpido, especialmente em face de tão assombrosos milagres. Mas agora tenho chegado à dolorosa conclusão de que eu não sou “apesar de tudo” muito diferente deles. A diferença é que o Antigo Testamento acumula várias fases da história em alguns parágrafos, e eu estou ainda esquecendo meu caminho através de uma breve existência.

Oh, quanto necessitamos de uma boa memória! Se a fé é um relacionamento de confiança em Deus, baseado em Seu fidedigno trato conosco no passado, então Satanás pode devastar a nossa fé simplesmente levando-nos a esquecer. O inimigo pode tolher o nosso crescimento fazendo com que esqueçamos nossa herança, nossa própria peregrinação espiritual com nosso Pai, porque a maneira favorita de Deus para revelar-Se a nós é através de ativa interação conosco.

Pedro expressa todos estes conceitos em um cenário muito importante no verso de hoje. Tem explanado algumas das qualidades de caráter que Cristo quer para o Seu povo: fé, virtude, conhecimento, domínio próprio, perseverança, piedade, fraternidade e amor. Ele sabe que ao olharmos para esta lista de qualidades, veremos que não as temos incorporado inteiramente em nossa vida. Assim Ele nos explica o porquê somos míopes, cegos e esquecidos da purificação dos nossos pecados de outrora.

Como você vê, se ainda duvidamos de que Deus perdoou os nossos pecados, então qualquer busca de semelhança com Cristo será temperada com o desejo de conseguir esse perdão, rastejando por Seu favor. Relembrar ardentemente o Seu perdão é libertar-se do clamor egoísta para obtê-lo – ser posto em liberdade a fim de nos dirigirmos para Cristo por amor dEle.

Ao ouvirmos as orações públicas dos outros, mais freqüentemente ouvimos as pessoas rogando:  “Por favor perdoa os nossos pecados” em vez de ouvirmos “Obrigado por haveres perdoado os nossos pecados.”

Poderia isto significar que um número muito grande de cristãos se esqueceu da mensagem de um Senhor perdoador? Ou, pior ainda, que eles principalmente nunca a ouviram?

21 de Junho

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Buscando o Rosto de Deus

 

“Quando Tu disseste: Buscai o Meu rosto; o meu coração Te disse a Ti: O Teu rosto, Senhor, buscarei. Sal. 27:8, Versão Almeida Revista e Corrigida.

 

Da maneira mais fundamental, o seu rosto é VOCÊ. Em vista disto, o encarregado do estacionamento acena a você pelo portão e o caixa do seu banco paga pelo seu cheque sem pedir para ver sua carteira de motorista. Pode você imaginar como se sentiria se um dia fosse aprisionado porque alguém com que você supostamente parece tivesse cometido um crime? Isto tem acontecido a outros. Existem pessoas inocentes que passaram anos na prisão porque, imaginava-se que o seu rosto era rigorosamente semelhante ao rosto de um criminoso procurado.

O que geralmente acontece é que a aparente “semelhança” é descoberta pela polícia e subseqüentemente é “positivamente identificada” pela vítima ou testemunha ocular do crime. Emoção traumática aliada a um intenso desejo de segurança pessoal é muitas vezes um fator básico em tais processos. Somente depois que o verdadeiro culpado é apreendido é o falso réu convicto inocentado. Ao ver o verdadeiro criminoso, a vítima ou testemunha ocular percebe imediatamente que mandou a pessoa errada para a prisão.

Deus clama a nós: “Buscai o Meu rosto! Estais por equívoco Me identificando com aquele criminoso, o diabo. Por meio do sofisma e do engano, ele vos convenceu de que Eu sou como ele, de que Eu sou tirânico, rigoroso e cheio de desprazer por vós. Tendes sido vitimado por ele, contudo culpais a Mim por vossas dores. Se tão-somente buscardes o Meu rosto – procurando conhecer-Me como Eu sou – não mais Me temereis. Inocentado das falsas acusações contra Mim, ser-Me-á permitida a liberdade de Me tornar vosso Amigo.”

Respondamos a Ele: “O meu coração te diz a Ti: O Teu rosto, Senhor, buscarei. Em minha ansiedade e trauma vi-Te como Alguém cuja ira estava acesa contra mim. Pensei que eras Tu que estavas me golpeando severamente com a Tua lei. E apesar de Teu Filho ter vindo para erguer-me em novidade de vida, pensei que estavas me espreitando nas sombras, pronto para me atingir novamente se eu não Te seguiste à risca. Mas agora vejo que isto não é verdade. Buscarei continuamente o Teu rosto, para que nunca mais seja eu outra vez enganado concernente ao que Tu és!”

Jesus sumariou: “A vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” João 17:3.

22 de Junho

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“Pecado” – Palavra Centralizada em Deus

 

“Qualquer que nEle crê não é de modo algum julgado. É o que não crê que já está condenado, porquanto não crê no caráter do unigênito Filho de Deus. João 3:18, Philips.

 

“É pecado lavar louça no sábado?”, pergunta um jovem estudante. Para ele, “pecado” é um ato que alguém pratica em violação de um código autorizado. Outro lamenta: “Oh, eu sou tão pecador!” Ele infere que o pecado é alguma coisa semelhante a uma doença nos ossos de alguém. Ainda outro fala longamente acerca da remoção dos seus pecados do santuário celestial, dando a impressão que o pecado é semelhante a uma tora de madeira, ou um registro em um livro, que pode ser removido continuamente como uma grande carga.

O que há de interessante em qualquer destes comentários é que nenhum deles faz alguma referência a Deus, o que não é surpreendente. Muitos cristãos podem falar demoradamente sobre pecado (inclusive como evitá-lo) sem nunca mencionar a Deus ou Jesus Cristo.

Este é o motivo pelo qual Jesus vai direto ao assunto ao explanar precisamente qual é o problema que nós pecadores estamos enfrentando. Não fala sobre as ações das pessoas, sua condição física, nem seu confiante relacionamento com Ele mesmo e Seu Pai. Destarte, Ele não discute pecado sem discutir a Deus e o relacionamento de alguém com Ele.

Pecado é uma palavra de relacionamento. Isto deve ter sentido porque seu oposto, “fé”, também é uma palavra de relacionamento. Faz pouco sentido falar simplesmente sobre “fé”. A palavra não pode subsistir por si mesma. Torna-se exata somente quando falamos de “fé EM Jesus Cristo”, ou “fé EM Deus”.

Do mesmo modo, falamos e pensamos corretamente sobre pecado quando o divisamos no rompimento daquela relação de fé com Deus. O pecador é aquele que está agindo e pensando como se pudesse viver separado de Deus. A Bíblia rotula seu comportamento como pecaminoso. Mas tal procedimento é simplesmente o resultado do relacionamento rompido com Deus.

Se Satanás puder levar-nos a pensar no pecado sem pensar nele como rompimento de relações, ele poderá levar-nos a começar a lidar com nosso comportamento sem jamais voltar para Deus em total dependência e confiança nEle. E, francamente, o diabo teria muito prazer em levar-nos a deixar de pecar por este método. Que melhor engano para manter-nos ocupados... separados de Deus!

23 de Junho

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A Punição de Deus

 

“Certamente Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si; e nós O reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Isa. 53:4.

 

Ali estava Jesus, suspenso incerimoniosamente sobre um instrumento de vergonha e tortura, escarnecido pelos guardas romanos. Pior ainda, Ele “veio para o que era Seu, e os Seus não O reconheceram”. João 1:11. Então, para sublinhar Sua pobreza de espírito, clamou em alta voz: “Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?”

Como declara o nosso texto de hoje: “Ele tomou sobre Si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre Si”. Entretanto, não precisamos tirar conclusões errôneas quanto ao que isto significa. Não precisamos imaginar que “Seus sofrimentos eram punição enviada por Deus”. Temos o privilégio de compreender que foi “por causa dos nossos pecados” que “Ele foi ferido” (verso 5, TEV). Em linguagem simples, podemos saber que Ele morreu porque tomou sobre Si o resultado da nossa condição de separados da nossa única fonte de vida, Deus.

Amigos, não precisamos permitir que o conceito de uma divindade punitiva domine nosso pensamento. Cristo veio para retratar a Deus como um Pai amoroso. E conquanto seja verdade que um pai amoroso às vezes pune seus filhos, isso é feito com o expresso propósito de ensinar-lhes a realidade. A irrevogável morte dos ímpios não é instrução, é realidade. Sobre a cruz, Jesus demonstrou as conseqüências da eterna separação de Deus. Ver isto como punição é ver a Deus como Se estivesse tirando ativamente a vida dos incrédulos, em vez de perceber que eles perecem porque rejeitaram a sua Fonte de Vida.

Este é um assunto tremendamente vital! Tem a ver com a qualidade de relacionamento com o nosso Pai celestial. Não importa como você faz isto, se pensa que Deus finalmente o matará por não crer nEle, sua atitude para com Ele está maculada pelo temor. Lembre-se, Ele não quer “que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento”. II Ped. 3:9. A destruição final dos ímpios é o “estranho ato” de Deus porque é tão contrário a Sua vontade permitir que qualquer um de nós ceife as conseqüências eternas da separação dEle.

A cruz é uma afirmação da realidade – do resultado seguro do pecado e do desejo de Deus de que jamais o experimentemos! Que possamos todos nós aceitar tão precisa evidência, e VIVER.

24 de Junho

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Realidades Morais

 

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. Gal. 6:7.

 

Um menino cria tal agitação na sala de aula que seu professor o manda para a diretoria. Quando sua mãe descobre isto, fica irada. Mas não com seu filho! Descarrega isto sobre o professor. Posteriormente, quando esse mesmo filho gasta toda a sua mesada em bombons sem deixar nada para uma oferta na igreja, ela rapidamente reabastece seu suprimento de dinheiro. “Não quero que ele se sinta mal”, diz ela.

Em seu cego amor pelo filho, essa mãe está realmente ensinando-o a viver em um mundo de fantasia. Ela o está abrigando das duras realidades que revelam os fatos, as realidades de causa e efeito que sustentam toda a vida neste planeta. Ela imagina que o está guardando de magoar-se por não permitir-lhe enfrentar as conseqüências de suas escolhas, mas de fato o está preparando para dores infindáveis no futuro.

Outro filho comporta-se seriamente mal em casa. Sua mãe diz-lhe que, como resultado, ele perde seus privilégios por uma temporada. Depois de lágrimas de arrependimento, ele suplica que a sua “sentença” seja revogada. Sendo que a mãe se mantém firme, ele roga: “Qual é o problema, por que não me perdoa?” Ela explica que, é claro, o perdoa, mas o perdão não é o problema. Ele ainda precisa aprender acerca das realidades morais, as conseqüências inevitáveis das más escolhas.

Há um grande número de cristãos hoje que estão vivendo o comportamento deste mundo pecaminoso e contudo crêem inteiramente que, visto que o perdão está disponível, serão eximidos de todas as más conseqüências. Compreendem mal todo o significado do perdão. Imaginam que, por ter a sentença final da segunda morte sido suspensa através do perdão provido na cruz, todas as conseqüências das más escolhas são também suspensas.

Esta crença amplamente mantida pode ser mudada de posição e vista também do outro lado. Sugere que o que há de mal com o pecado é que Deus Se encontra ressentido e hostil para com o pecador, até mesmo infligindo punição obre ele como uma expressão do Seu desagrado. O objetivo da religião humana, portanto, é levar Deus a mudar esta atitude para com o pecador, oferecendo “perdão”. Quando o Pai diz: “Eu vos perdôo”, pensam que estão livres para desobedecer a lei de Deus. Mas nosso Pai nos ama demais para ficar por trás desta espécie de ficção moral!

25 de Junho

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Ajudemos a Remover a Neve!

 

“Aterrai, aterrai, preparai o caminho, tirai os tropeços do caminho do Meu povo.” Isaías 57:14.

 

Durante a noite mais de trinta centímetros de neve tinha caído, soprando em montes de sessenta e noventa centímetros. Todo o trânsito havia parado e o equipamento de remoção de neve estava em atividade. Os operários eram reforçados por muitos na comunidade que alegremente ofereceram seu auxílio, trazendo consigo pás e canecas de bebida quente. Por volta do meio-dia a rodovia estava bastante desobstruída para permitir outra vez a passagem de veículos.

Há algumas coisas mais decepcionantes do que ser incapaz de ir aonde você precisa ir. Esperar pela chegada de alguém pode ser igualmente desconcertante. Se alguma coisa pode ser feita para aliviar o problema, deve ser feita alegremente e sem nenhum pensamento de remuneração. Existe grande satisfação em ser uma parte da solução. Ainda mais quando a solução une você a alguém com quem deseja estar.

Deus construiu uma “rodovia” entre o Céu e a Terra na pessoa de Seu Filho. Com muita freqüência a “rodovia” está tão atravancada de conceitos errôneos que somos impedidos de ter livre acesso ao Pai. Tornamo-nos “obstruídos com neve” e fatigados em nossa jornada para o reino. De uma coisa podemos estar certos: nossa ansiedade está mais do que combinada com o anelo de Alguém que espera nossa vinda.

Deus está no processo de limpar o caminho e varrer tudo o que obstrui nossa vereda (Isa. 57:14, NEB). Não somente podemos beneficiar-nos de Suas ações, podemos ser uma parte da solução. Podemos trazer nossas próprias “pás” – nossa disposição de partilhar o que estamos aprendendo acerca do nosso Pai – e “canecas de bebida quente” – nossa genuína compaixão e solícito envolvimento com outros viajores “restringidos pela neve”.

Por exemplo, quando aprendemos quão razoável e realístico é Deus, nos tornamos razoáveis e realísticos com outros. Deus não espera que flutuemos misticamente sobre o topo desta vida agitada, que a nossa “fé” seja alguma espécie de tapete mágico invisível que nos transporte para um reino etéreo. Seu desejo é que vivamos no mundo da realidade. Se nosso conceito de Deus nos deixa insatisfeitos, não tem sentido alegar que estamos ansiosos para viver eternamente em Sua presença. Nem podemos “limpar o caminho” adequadamente para outro.

Precisamos da religião prática. Aqui é onde os “limpa-neves” de Deus estão em atividade!

26 de Junho

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Que Requer a Lei?

 

“A fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós que não andamos segundo  a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:4

 

Um jovem afasta-se de casa uma grande distância e se apaixona por uma moça encantadora. A fim de obter sua mão em casamento, trabalha durante anos para um patrão antipático, desagradável – que ocorre também ser o pai da menina. Finalmente, o pai dá um golpe baixo e troca de filhas para o jovem.

Não há um só dentre nós, hoje, que concorde que foi justo o que aconteceu a Jacó. Você simplesmente não pode substituir um relacionamento por outro. Labão pode ter argumentado que uma esposa era tão legalmente apropriada quanto a outra, mas esta argumentação teria sido inaproveitável para Jacó. Ele conhecia em seu próprio coração os efeitos de estar apaixonado por Raquel.

Fico não menos desgostoso com qualquer descrição de Deus que sugira que Ele Se satisfaz com um relacionamento substituto. Nosso Pai criou a cada um de nós para um relacionamento único e pessoal com Ele. O propósito central em nossa criação só pode ser cumprido quando entramos neste relacionamento. Ficaria o Pai satisfeito substituindo Seu relacionamento com Jesus em lugar do nosso próprio, alegando que isto cumpre uma exigência “legal”? Não desconsideraria isto a personalidade de Deus e de Seus amigos?

Estar em uma confiante e esperançosa união com Deus, como o ramo está unido à videira, é a única condição correta e adequada do homem. Isso é justiça; não pode haver nenhum substituto para ela, porque diz respeito ao coração de Deus e do homem, não a um código legal.

Há muitos que pensam em “justiça pela fé” estritamente em termos legais – vêem-na como se fosse Deus substituindo legalmente o registro justo de Jesus pelo nosso próprio, e desse modo ficando contente porque o problema do pecado foi resolvido! Mas tratamos melhor com o verdadeiro problema contemplando a “fé” como aquela profunda, confiante e submissa amizade com Deus, que unicamente é a nossa legítima condição.

Deus lida conosco a fim de acabar com a separação em vez de lidar com “substitutos” legais. Ele Se preocupa com a restauração de relacionamentos, não com livros de balanço. Não é de admirar que Jesus estivesse ansioso por apresentá-Lo a nós como um pai ao invés de como um juiz. O “preceito da lei” é a união com o Pai. Consequentemente, Jesus é o caminho para o Pai, não um substituto para isto!

27 de Junho

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Pelo que Está Deus Esperando?

 

“Ou desprezas a riqueza da Sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” Romanos 2:4

 

Estivemos discutindo sobre as crianças que estão morrendo de fome na Etiópia. “Como pode Deus permitir que elas sofram deste modo?” perguntou alguém, sua voz revelando alarme. “Por que Ele não faz alguma coisa? Por que Ele não põe fim a tudo isto?”

“Precisamos ver quão mau é o pecado”, explicou outro. “É necessário que seja concedido bastante tempo ao diabo para revelar-se pelo que ele é.”

Minha pergunta é: O fato de ver quão mau é o pecado põe fim ao problema do pecado? Tem a evidência de que o vício de fumar produz câncer do pulmão levado as pessoas a pôr um fim ao uso do cigarro? A segunda vinda de Cristo não está sendo adiada porque um número insuficiente de pessoas acredita que o diabo é mau. Assim, pelo que está Deus esperando?

O apóstolo Paulo escreveu que a bondade de Deus, Sua tolerância e longanimidade visam levar-nos ao arrependimento, a uma mudança de coração (Rom. 2:4). Nossa opinião de Deus pode permanecer devastadoramente errada apesar do fato de sabermos quão maus somos em nossa condição pecaminosa. Deus sabe que somente quando virmos Sua bondade começaremos a pensar diferentemente sobre Ele.

Precisamos focalizar a revelada bondade de Deus em vez da contínua maldade do diabo. O problema do pecado não pode ser decidido fisicamente até que seja decidido mentalmente. O coração de Deus quase se rompe com os sofrimentos da humanidade. Mas se Ele interviesse continuamente para aliviar a tragédia terrestre, teríamos um quadro distorcido do que acontece quando estamos separados dEle.

Deus está esperando para que sejamos inteiramente atraídos para Ele. Não possuídos por um rasgo de emoção, mas total e inteligentemente satisfeitos com o que Ele é. Salvar-nos deste planeta infestado pelo pecado antes disto seria levar conosco para o Céu algumas de nossas dúvidas a respeito dEle. Seria como cortar a ilharga de uma vaca cancerosa e chamar o restante de saudável, embora o vírus do câncer estivesse na corrente sanguínea. Em última análise, seria inútil fazer isto. E perigoso.

O compromisso de Deus com a realidade está em nossos melhores benefícios. O preço excessivamente alto que Ele continuamente paga a fim de assegurar nosso completo livramento do vírus do pecado, deveria encher o nosso coração de reverência. Em vez de clamarmos: “Pelo que está Deus esperando?” digamos uns aos outros: “Pelo que estamos NÓS esperando?!”

28 de Junho

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Jesus e a Realidade

 

“Aprendei tudo o que necessitais saber de Sua iniciação, que é verdadeira e não ilusão. Como Ele vos ensinou, pois, permanecei nEle.” I João 2:27

 

Realidade e ilusão. O grande conflito centraliza-se muito nestas duas palavras contrastantes.

Diz Jesus: “Vivereis somente se estiverdes ligados ao Doador da vida.” Esta é a realidade. Satanás diz: “Podeis viver separados de Deus, e eu posso suster-vos.” Isto é uma ilusão.

Diz Jesus: “Buscai-Me primeiro, e Eu cuidarei de todas as vossas outras necessidades.” Esta é a realidade. Satanás diz: “Satisfazei primeiro as vossas necessidades, por todos os meios que estão ao vosso alcance, porque ninguém mais vos estará vigiando.” Isto é ilusão.     

Diz Jesus: “A verdadeira satisfação e prazer são encontrados em viver para outros, procurando sua integridade e felicidade. Isto vos trará a maior alegria.” Esta é a realidade. Satanás diz: “A verdadeira satisfação é encontrada em mergulhar em tudo o que vos traz os mais intensos sentimentos de prazer; que os outros cuidem de si mesmos.” Isto é uma ilusão.

Diz Jesus: “Posso preparar-vos para viver – com a cabeça erguida – no meio de um mundo exigente e complexo. Eu vos estou preparando para enfrentar honestamente a realidade.” Isto é afirmar a realidade. Satanás diz: “O mundo real é tão terrível, tão esmagador, que só podereis enfrentá-lo quando as vossas percepções estiverem quimicamente alteradas, vossa consciência entorpecida pelas drogas, ou vossos sentidos embotados por meio de arrojado vôo para frivolidade.” Isto é negar a realidade.

Jesus nos convida a contemplar o mundo da realidade – a ler livros sobre feitos reais, divisar sãs perspectivas das relações humanas, avaliar as sóbrias realidades da vida e dos prazeres tranqüilos. Quer que nossa mente se acostume a lidar com Seu Universo como Ele o fez – isto é, com realidade. Satanás nos tenta a imergir o cérebro em tolices, banalidades sem importância, emoções artificiais e super-excitações, e em outras imagens ilusórias da vida.

Eis por que, finalmente, Deus vencerá o grande conflito. A ilusão não pode sobreviver em um Universo real!

29 de Junho

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Esperando Coisas Boas

 

“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dEle vem a minha esperança.” Salmo 62:5

 

Você já passou por uma fase em sua vida em que tudo vai mal? Seus amigos o exortam a “orar sobre isto”. Você o faz. E continua pior ainda? “Espere um pouco!” pensa você. “Não era de esperar que a oração melhorasse outra vez as coisas?”

Isto é como ir ao banco descontar um cheque que você sabe que tem fundos. O caixa devolve-lhe o cheque, dizendo: “Sinto muito, eu não posso dar-lhe o dinheiro.” Você pergunta surpreso: “Não há fundos suficientes disponíveis?” O caixa sorri francamente. “Oh, sim! Esta conta tem fundos ilimitados!” Você examina cuidadosamente o cheque. A data está correta, seu nome está ali, a assinatura é autêntica. “Não compreendo”, balbucia você. “Que há de errado?”

A esta altura, o caixa reafirma-lhe que não há absolutamente nada errado. “Volte amanhã”, ele sugere. Mas o dia seguinte não traz nenhum resultado melhor. Depois de algum tempo você pode ser tentado a jogar fora o cheque, isto é, a menos que você esteja absolutamente seguro de que o signatário tencionava que você tivesse o dinheiro e que ele ESTÁ à sua disposição. Em última análise, a honradez da pessoa que lhe emitiu o cheque será o fator decisivo quanto à sua rejeição do cheque.

A oração pode assemelhar-se a ter um cheque “com fundos” que você simplesmente parece não poder descontar. Tendo verificado que tudo está em ordem, você às vezes ainda se acha sem os “fundos” que tem a impressão de que estão vindo para você. Deus nos prometeu muitas coisas. Quando chega o dia em que essas promessas aparentemente não podem ser “descontadas”, você é deixado com uma coisa: quem é Deus.

Diz o salmista: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dEle vem a minha esperança.” Salmo 62:5. Nosso bom Pai nos está conduzindo para os pastos verdejantes. Promete que caminharemos juntos às águas pacíficas. Podemos confiar nEle quando atravessamos um vale tão escuro como a morte? Através do silêncio tão impenetrável quanto o granito? Se estamos confiando mais na pessoa de Deus do que naquilo que podemos obter de Sua mina de bênçãos, jamais perderemos a esperança.

O propósito fundamental da oração não é melhorar as coisas. É um meio pelo qual podemos melhorar nosso relacionamento com o Pai. Em realidade, que melhor coisa há do que amizade com Ele, porque Ele mesmo é “tudo, e em todos”. E tendo-O, não desejaremos nada mais na Terra! (Salmo 73:25, NEB).

30 de Junho

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Deus não Decepciona

 

“Porque este mandamento, que hoje te ordeno, não é demasiado difícil, nem está longe de ti... Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires.” Deut. 30:11 e 14

 

Minha professora da quarta série nunca saberá quão ressentido me senti diante do que ela me havia explicado. Eu acabara de realizar um teste de desempenho padronizado, e eu estava angustiado sob o conhecimento de que muitas das perguntas do exame eram absolutos mistérios para mim. Minha professora amavelmente me disse que, a fim de medir os limites superiores até mesmo dos mais brilhantes, eles tinham incluído algumas perguntas que eu nem mesmo esperasse responder.

Depois de acalmar-me por algumas horas, resolvi que eu não perdoaria esta intrigante peça de frustração acadêmica, em vista dos seus propósitos. Contudo os mesmos sentimentos às vezes têm vindo à tona nos anos desde então enquanto penso a respeito dos “probantes” requisitos da lei de Deus. Tem parecido manifestamente injusto que Deus exigisse de mim o que Ele sabia que eu era incapaz de realizar.

Mais ainda, parecia ainda mais injusto que Ele então me julgasse tão severamente por deixar de atingir este padrão impossível. Mais do que um teste subjetivo sobre uma norma nacional estava em jogo; minha vida eterna estava em perigo! Como é confortante perceber que eu não sou o primeiro a lutar com estes sentimentos, e a mensagem de Moisés é tão poderosa para nós como para os seus ouvintes. E que compreensão de Deus sabiamente confortadora ela traz!

Deus não está provando nossos limites superiores para que possa nos julgar; está expandindo nossos limites superiores para que possamos apreciá-Lo. Não tem nenhum motivo para nos decepcionar nos ordenando o impossível; tem todas as razões para transformar nossos motivos íntimos a fim de que possamos amar os Seus mandamentos. Seu relacionamento conosco nunca foi de um Juiz distante, transmitindo resoluções infindáveis além da nossa capacidade de cumprir. Tem sido o de um Pai que nutre, que alimenta, curando e transformando os nossos motivos íntimos para que possamos gostar de fazer o que é correto.

Muitas vezes temos divisado a vitória sobre o pecado como sendo semelhante a assentar-se sobre um pequeno barril de dinamite, segurando a tampa e esperando que ele não expluda. Pensamos em pelejar batalhas intermináveis contra as nossas inalteráveis tendências íntimas, rangendo os dentes, cerrando os punhos e tomando novas resoluções de “não fazer aquilo outra vez”. Mas o plano de Deus para nós é mudar o que realmente queremos fazer.

Que esperança há, portanto, para todos nós que temos lutado contra os hábitos mentais não domados da velha vida! A vitória não está reservada para aqueles poucos obstinados que podem tomar ducha fria sem ofegar. Está à disposição de todos os que permitem que Deus escreva Sua lei em seu coração.

Título Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE

Título em Português:
O AMOR QUE RESTAURA

Autor:
DICK WINN

Primeira Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

 

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