Novembro

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"O Amor e a Aceitação de Deus não são o resultado de uma vida transformada. São o que causa a transformação."
Dick Winn, O Amor Que Restaura, 1987.

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1 de Novembro

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Não Apenas Sentimentalismo

“Se observares, Senhor, iniqüidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que Te temam.” Sal. 130:3 e 4

 Que pensaria você de uma enfermeira que dissesse: “Vou tirar sua pressão sangüínea”, e então tentasse fazê-lo colocando um termômetro sob sua língua? Confiaria você em um mecânico que testasse os pontos do seu motor lendo o manômetro de óleo? Embora estas não sejam medidas totalmente vitais, pode ser perigoso confundi-las uma pela outra.

Que tal se alguém dissesse: “Você foi perdoado?” Que você mediria como um meio de determinar sua resposta? Poderia isto, talvez, depender do que você imagina ser o problema que o perdão está solucionando?

Há muitos que, ao testar seu perdão, avaliariam primeiro para ver se têm qualquer restante sentimento de culpabilidade. Relembrariam sentimentos de vergonha e indignidade na presença de um Deus santo. Recordariam um senso de rejeição, de não serem amados e de dignidade ferida. Então examinariam para ver se todos estes sentimentos desapareceram. Se qualquer sentimento emergisse, concluiriam que Deus não os perdoou.

Posso sugerir que o próprio fato de que você está vivo é mais do que evidência, é prova, de que você está perdoado? Culpa e perdão são mais do que meros sentimentos. São mais do que sentimentalismo. Conquanto a separação de Deus sempre traga maus sentimentos, eles não constituem a soma total do problema da culpa. A separação de Deus traz morte; todo ser vivo deve reconhecer que está vivendo por graça. Está vivendo porque Deus protelou aquela conseqüência que é a segunda morte.

Não estar perdoado, portanto, não é ter maus sentimentos. Não estar perdoado é estar MORTO! Se o Senhor tivesse lidado com cada um de nós como Ele justamente poderia ter feito, quem teria sobrevivido? Mas em vez disto tem oferecido perdão para toda a raça humana. Por ter Jesus suportado aquela morte-conseqüência em nosso lugar, vivemos todos! Isto, é claro, não significa que toda a humanidade será salva, porque nem toda a humanidade confia no Perdoador. Aqueles que estarão finalmente perdidos darão evidência de sua obstinada rejeição dEle.

Cada pulsação, cada respiração, é uma lembrança de que nosso Pai “não nos trata segundo os nossos pecados” (Sal. 103:10). Que melhor razão poderíamos encontrar para reverenciá-Lo?

2 de Novembro

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Um Sinal de Posse

“Também lhes dei os Meus sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica”. Ezeq. 20:12

Pessoas de muitas culturas têm achado proveitoso sugerir alguma espécie de “estenografia” para definir como alguém deve relacionar-se com os novos conhecimentos do sexo oposto. Um homem quer saber, por exemplo, se uma mulher está à disposição para nova amizade ou se ela já pertence a alguém. Muitas sociedades ocidentais adotaram a aliança ou anel de casamento para este propósito. Embora como um símbolo isto tenha sido freqüentemente abusado, tanto para dar mensagens falsas quanto como escusa para profusa ostentação, pode ser ao menos uma rápida maneira de dizer: “Eu pertenço a alguém!”

Sendo que “pertencer a Deus” é a essência da verdadeira espiritualidade, Deus quer dar ao Seu povo um símbolo significativo pelo qual pudessem dizer ao mundo: “Pertencemos ao nosso Senhor!” Ainda mais do que um mero símbolo de pertencer, Deus queria que a experiência realmente aprofundasse o valor de pertencer. E assim Deus deu repetidamente ao Seu povo a própria coisa que lhes havia dado no Jardim do Éden: deu-lhes tempo – tempo sagrado, separado de todas as distrações secundárias, apenas para usufruir comunhão com seu Pai celestial.

Conheço vários maridos que regularmente “marcam encontro” com suas esposas, horas especiais a sós, mesmo depois de estar casados por muitos anos. Quando eles declinam de outros convites porque dizem: “Tenho um encontro com minha esposa!” seus amigos sabem que eles têm um relacionamento muito fecundo entre si.

Isto é precisamente o que Deus planejara com o sábado. Queria que Seu povo fosse conhecido mundialmente como estando indisponível para outros compromissos no sábado. Deploravelmente, Ele foi obrigado a relatar que “profanaram grandemente os Meus sábados” (Ezeq. 20:13). Transmitiram mensagens falsas com o sábado, ostentando-o como um sinal de posse enquanto seu coração estava muito distante dEle. Ou tornaram-se absorvidos no ritual em si com exclusão do relacionamento.

Na demonstração final da História, aqueles que permanecem leais a Deus terão descoberto as alegrias e o simbolismo significativo deste sinal de posse. Estarão vivendo o desejo de Deus santificando “os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu Sou o Senhor vosso Deus”. Verso 20.

3 de Novembro

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O Beijo da Vida

“A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.” Sal. 85:10, KJV 

Alguns imaginam que a fim de mostrar misericórdia você deve ignorar a verdade. “Apenas fingiremos que isto nunca aconteceu!” O perdão torna-se um jogo mental: quando você pede perdão isto anula o que realmente aconteceu. Você não precisa mais lidar com os fatos; apenas “recomeça e vai adiante”. O problema é que o infeliz incidente tem probabilidade de reaparecer, porque o fingimento não muda as pessoas.

Pode você mostrar misericórdia e ainda abraçar a verdade? Nosso texto de hoje declara que Deus tem feito exatamente isto no plano da salvação. Mostrou grande misericórdia ao nosso mundo caído ao dar Seu Filho. E na dádiva, também proclama a verdade imparcial acerca do problema do pecado. Quando, em Cristo, Ele cobriu os nossos pecados, não estava fingindo que na verdade não estivéssemos separados dEle. Mostrou-nos o que acontece às pessoas que preferem desviar-se de Deus, sua fonte de vida. Contudo, misericordiosamente decretou isto sobre Si mesmo para que pudéssemos viver a fim de beneficiar-nos da lição.

No Filho de Deus, “a justiça e a paz se beijaram” – o próprio beijo da vida! Porque vemos que Deus está em paz com a raça humana, e que fomos reconduzidos ao relacionamento correto com Ele na pessoa de Cristo. Mas isto não é nenhum jogo mental; é genuíno e atingível. Em Cristo vemos como o Pai e a raça humana podem relacionar-se mutuamente. Vemos quão facilmente o Filho do homem entrou em diálogo com o Todo-poderoso, e quão boa e satisfatória era Sua amizade! Não era como um deus para outro, era você e eu e o Soberano do Universo!

Deus pode e lida com a realidade da nossa separação dEle. O próprio motivo por que Ele deseja que confessemos os nossos pecados é para que possamos defrontar-nos com a realidade. Tendo feito isto, Ele prontamente nos assegura de que ainda nos ama e nos aceita. Então nos aconselha, guiando-nos para novos padrões sociais e melhores estilos de vida. É restaurado o nosso relacionamento rompido com Ele, e estamos em paz, com nós mesmos, com Deus e uns com os outros.

Como diz o verso 11: “Da terra brota a verdade” – conheceremos a Deus e compreenderemos a nós mesmos – e “dos Céus a justiça [baixará] o seu olhar”, porque Deus estará satisfeito conosco.

 
4 de Novembro

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Virá Jesus em Breve?

“Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto... lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente.” Luc. 19:11

Você pode ler em adesivos vermelho-claros de carros:  “Jesus Voltará!” Você pode ouvir em muitos sermões:  “Voltarei.” Pode até mesmo ler em muros de tijolos pintados: “Está você preparado para a vinda de Jesus?”

Embora milhões de cristãos partilhem a bendita esperança no breve regresso de Jesus Cristo, alguns de nós temos avós falecidos e mesmo bisavós, que estavam absolutamente convictos de que Jesus viria em seus dias. A palavra “breve” se reveste de significados muito vagos quando uma denominação vem afirmando por mais de 140 anos que Ele viria em breve. Isto foi evidentemente uma causa de preocupação para o próprio Jesus quando alguns em seus próprios dias acreditavam que Ele voltaria mais cedo do que Ele sabia ser possível. Assim contou-lhes uma parábola bem imaginada destinada a despertá-los para um pensamento mais profundo acerca da Sua vinda.

A parábola, por mais curioso que pareça, não tem realmente nada a ver com o tempo do Seu regresso. Mas tem tudo a ver com o que eles deviam fazer com o seu próprio tempo até que Ele volte. Tem ainda mais a ver com o que é Aquele que irá retornar. Você pode lembrar-se; é a parábola dos servos a quem foi dada uma certa soma de dinheiro e lhes foi dito que usassem de modo responsável. Aqueles que o fizeram foram grandemente estimados pelo seu senhor. Aquele que escondeu o seu dinheiro se queixou de que estava com medo do seu senhor por ser um “homem rigoroso” (Luc. 19:12-27).

O objetivo da parábola de Jesus é que Ele quer que tiremos os olhos do calendário e o fixemos na Pessoa. A boa nova não é que Jesus virá EM BREVE, mas que JESUS virá em breve. Se Ele é “um homem severo” até mesmo um milhão de anos é muito cedo! Ele quer um povo que tenha prazer nAquele que virá, para que possam usar com grande proveito o valioso tesouro da verdade. Em vez de um apavorado clamor: “Jesus em breve virá, portanto estai prontos!”, é nosso privilégio dizer: “Estai prontos, para que Ele POSSA vir logo. Estai prontos para comunicar com alegria a verdade sobre Ele, para que o mundo possa fazer escolhas informadas em relação a Ele.”

 
5 de Novembro

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O Regozijo dos Pais

“Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade, de acordo com o mandamento que recebemos da parte do Pai.” II João 4.

Somente outro pai poderia apreciar a emoção que os pais experimentam quando seus filhos crescem abraçando os sábios e amorosos valores que procuraram instilar neles. Há tantos atalhos ilusórios, tantos incentivos designados por Satanás para prejudicar a essas preciosas vidas que são uma extensão da nossa própria. Vê-los atravessar os anos formativos para a idade adulta cristã consolidada, traz aos pais uma profunda satisfação que talvez nada poderia igualar.

É interessante notar, todavia, as palavras que João escolheu para nós quando falou daqueles primitivos crentes cuja juventude, ou novos conversos, faziam escolhas corretas. Ele não disse que tinham escolhido obedecer às regras, ou aderir à igreja certa, ou submeter-se à autoridade de seus pais. Não os elogiou por ser boas pessoas, ou por usar roupas adequadas. Em vez disto, João regozijou-se porque estavam “seguindo a verdade” (RSV), ou “vivendo pela verdade” (NEB). Ele focaliza a verdade, não qualquer ponto de referência secundário.

O apóstolo João, mais do que os outros escritores do evangelho, construiu a história de Jesus em trono do conflito entre a verdade e o erro. Com freqüência usou a metáfora da luz e das trevas, e assim gostava de chamar Jesus a Luz do mundo. João sabia que o ponto crucial do grande conflito é uma batalha pela lealdade da mente humana e que a arma básica de Deus é a verdade – a verdade sobre Si mesmo.

Os filhos que meramente se conformam com os desejos de seus pais por temor de ofendê-los não lhes devem trazer nenhuma consolação duradoura. Os filhos que aderem à “Igreja certa”, talvez porque todos os seus amigos se juntaram à mesma comunhão, estão também em terreno movediço. A confiança duradoura na vida espiritual de nossos filhos, porém, virá quando virmos que eles estão animadamente cônscios da beleza de Jesus e, com inteligente reflexão, escolhem viver como Ele vive.

Minha filha adolescente disse-me há pouco:  “Estou prestando cuidadosa atenção ao que meus professores estão dizendo acerca do que é Deus; e estou disposta a falar abertamente se questionasse o que ouço, porque não quero que meus colegas de classe obtenham uma impressão errada dEle!” Tive uma emoção súbita muito semelhante àquela que João expressou no texto de hoje. Não há uma estrela-guia mais confiável e compensadora para a vida de alguém.

 
6 de Novembro

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Claudicando Entre Duas Opiniões

“Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-O; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” I Reis 18:21.

Embora nossos professores nos tivessem dito que não fizéssemos o que se chama de “quebra-balaústre” enquanto patinávamos no velho ginásio, era comum tentar quando os professores não estavam observando. As grandes colunas que fragmentavam a área do pavimento – parte do motivo das advertências dos professores – serviam apenas para tornar a atividade física mais desafiadora. Mas nunca me esqueci de ter visto um jovem enquanto se precipitava em velocidade indistinta da extremidade do balaústre indo diretamente para a coluna. Por uma fração de segundo, ele pensou que se dirigia para a esquerda. Então mudou de idéia e tentou passar para a direita. Tudo parecia, entretanto, que sua decisão final era prosseguir de ambos os lados de uma vez. Coxeava mui penosamente no rinque de patinação.

Uma jovem estava retratando entre seus amigos a imagem de uma ex-cristã liberada e cheia de sabedoria mundana. Todavia, era cuidadosa em viver na presença de seus pais como um suavemente dócil modelo de inocência. Foi um dia penoso para ela quando seus amigos vieram visitá-la e, ao alcance do ouvido de seus pais, começaram a comentar o recente “tempo quente” que haviam partilhado com ela.

É doloroso, mesmo absolutamente claudicante, tentar manter duas opiniões conflitantes ao mesmo tempo. É angustiante para a integridade, bem como para a reputação de alguém, viver com um pé plantado firmemente nos sistemas de valores do mundo e outro pé oscilando dentro do suposto abrigo da porta da igreja. Isto sempre produzirá pessoas disfuncionais, paródias imbecis dos fortes e resolutos homens e mulheres que Deus é capaz de produzir.

Não é de admirar, portanto, que quando Elias salientou ao seu povo quão tolos eles pareciam coxeando com um pé em cada lado da cerca não tiveram nada a dizer. Não há nenhuma defesa para a dor infligida a si mesmo, nenhuma explicação sensível para a duplicidade mental e espiritual. Há algo muito inspirador acerca da maneira franca de tratar demonstrada por Elias. Coloca diante do povo as duas distintas alternativas: Deus ou Baal. Transpor a cerca, mesmo para o lado errado, tem mais sentido do que a fantasia penosa e destruidora da integridade de que alguém pode caminhar de ambos os lados ao mesmo tempo!

 
7 de Novembro

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Ao Alcance dos Irresolutos

“Fui buscado dos que não perguntavam por Mim; fui achado daqueles que não Me buscavam; a um povo que não se chamava do Meu nome Eu disse: Eis-Me aqui, eis-Me aqui.” Isa. 65:1.

 

Se você já vez um curso de instrutor de Salvamento da Água, aprendeu que nem sempre se pode confiar nas pessoas que estão se afogando. No desespero do que temem ser os momentos finais, às vezes atacam os seus salvadores, empurrando-os para debaixo da água em suas desvairadas tentativas para ficar na superfície. O salva-vidas experiente é cuidadoso em aproximar-se da vítima de tal modo que evite ele mesmo ser posto em perigo. Tenta o salvamento apesar da resistência aparente.

A condição de perdido pode levar as pessoas a fazerem algumas coisas um tanto absurdas. Em retrospectiva, quão ridículo é para os pecadores condenados a ignorar, mesmo desprezar, o Único que pode salvá-los! Mas na frenética agitação dos pecadores prestes a se afogar na culpa, dor e confusão de sua loucura, o juízo equilibrado raramente sobe à superfície. Ignoramos os amigos dirigidos pelo Espírito, excluímos da memória a doce lembrança de nossa antiga dedicação e evitamos qualquer reunião espiritual que poderia levar Jesus a lutar em nosso coração.

Mas é uma idéia de preferência no caráter de nosso Deus que Ele não nos toma a sério em tais ocasiões. Como um divino Salva-vidas, continua a oferecer Sua forte mão, dizendo: “Aqui estou!” Porque Ele é bastante sábio para compreender o que as pessoas rebeldes fazem quando se defrontam com a própria loucura. Sabe que nos esquivamos e contorcemos e fugimos até que, exaustos, caímos aos Seus pés.

É por causa de Sua posição vantajosa de sabedoria e compaixão que Ele pode dizer: “Estendi as Minhas mãos todo dia a um povo rebelde, que anda por caminho que não é bom, seguindo os seus próprios pensamentos.” Verso 2. Não está desconsertado por nossa resistência nem ofendido por nossa rebelião.

Alguns poderiam temer que tão infinita paciência e persistência da parte de Deus nos levaria à presunção. Poderíamos vir a condescender com Sua bondade e palmilhar os nossos caminhos, contando sempre com a Sua mão salvadora. Contudo, é a bondade de Deus, não o temor de que Ele possa afastar-Se de nós, que nos leva ao arrependimento e à confiança duradoura.

 
8 de Novembro

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Mandamentos Bons, Porém Fatais

“Porque a lei escrita condena à morte, mas o Espírito dá vida.” II Cor. 3:6, NEB.

 

Há um popular adesivo nos carros ao redor do Yosemite Valley. “ESCALE UMA ROCHA”, diz em negrito. A excelente impressão no fundo a identifica como os sentimentos de um bem conhecido clube de alpinistas. Vi-o um dia em que me dirigia para a base de El Capitan, aquele irresistível monólito de rocha que se ergue abruptamente algumas centenas de metros acima do fundo do vale. Permaneci ali admirando os penhascos escarpados, nem mesmo necessitando indagar o que aconteceria se eu tentasse “escalar uma rocha”. Alguns espíritos intrépidos, com treinamento especial e equipamento exótico, tentam escalar sua superfície anualmente. Muitos deles são bem-sucedidos.

Mas que tal se o mandamento, em vez do atraente jargão dos alpinistas, fosse o imperativo explícito do próprio Deus? Que tal se ele rezasse: “AME O SEU PRÓXIMO”? Qual seria a sua impressão ao contemplar um “próximo” bastante detestável, ouvindo o mandamento ou a ordem para amar soando em seus ouvidos? Pior ainda, que tal se você procurasse o “equipamento” especial para achar prazer no cumprimento da ordem e não encontrasse nada?

Precisamente como muitos de nós “da planície” não teríamos pensado em escalar El Capitan até que víssemos o adesivo de carro, assim muitos de nós que desconsideramos cegamente o nosso próximo não temos conhecimento de quanto somos desafetuosos até ouvirmos o mandamento: “Ame-os!” Olhar meramente para o mandamento é experimentar o mais pungente senso de fracasso e de condenação. Não é de admirar, portanto, que Paulo afirmasse que a lei escrita condena à morte. Ouvir um mandamento, mas não ter os recursos internos para cumpri-lo, é ouvir um pronunciamento de fracasso e de morte.

Mas o Espírito, proclama ele, dá vida. Isto é, quando o Espírito derrama amplamente o amor de Deus no coração, começamos a achar insuperável deleite em fazer o que previamente era uma absurda impossibilidade. Contemplamos o nosso próximo de uma perspectiva surpreendentemente nova, descobrindo que o “velho excêntrico” é uma pessoa valiosa que tem necessidades compreensíveis, mesmo clamorosas.

A experiência descrita por Paulo em Romanos 7 é a variedade de “letra escrita”. Alguém está cônscio do que a lei requer e convicto de que ela é justa. Mas fora de um relacionamento com Jesus Cristo, ninguém dispõem de recursos internos para corresponder. A experiência de Romanos 8, porém, é o feliz regozijo de alguém cujo centro foi mudado da letra para a suficiência de Cristo.

 
9 de Novembro

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Rejeitados por um Deus Perdoador

“Porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-Te, e grande em bondade, Tu não desamparaste, ainda mesmo quando fizeram para si um bezerro de fundição...” Nee. 9:17 e 18.

 

“O que der certo!” Se o que você está fazendo não der certo, tente outra coisa. É este o método de Deus? Durante seis mil anos tem pacientemente expandido o perdão para pôr fim ao reino do pecado. Tem sido paciente e perdoador. Talvez Ele devesse desviar-Se para a ira.

Considere o antigo Israel. Deus os libertou do Egito. Saciou-lhes a fome e a sede. Sua experiência com Ele em alguns aspectos foi muito mais palpável do que qualquer outra comunidade de crentes tem experimentado desde então. Contudo, eles murmuravam, queixavam-se e duvidavam de tudo quanto possível sobre Ele. Acusaram-nO de projetar sua destruição; diziam que era melhor ser escravos do que livres sob a Sua direção. Nas fronteiras de Canaã queriam escolher outro líder que os levasse de volta para o Egito! Todavia, Ele coerentemente os perdoou.

Relatando as atitudes flagrantemente desleais de Israel, disse Neemias:  “Recusaram ouvir-Te, não se lembraram das Tuas maravilhas, que lhes fizeste; endureceram a sua cerviz, e na sua rebelião levantaram um chefe, com o propósito de voltarem para a sua servidão” Nee. 9:17. Mas Deus ainda não os desamparou. “Desse modo os sustentaste quarenta anos no deserto, e nada lhes faltou; as suas vestes não se envelheceram, e os seus pés não se incharam.” Verso 21.

Durante mais mil e quinhentos anos pleiteou com eles para que aceitassem Sua vontade para sua vida. Contudo, a história revela que Deus não teve sucesso duradouro em “levá-los à razão”. Finalmente, rejeitou a Israel como nação por meio da qual Se revelaria ao mundo, embora individualmente eles ainda possam aceitá-Lo como seu Redentor.

Desviou-Se Deus para a rejeição porque a aceitação “não deu certo”? Posso sugerir que Deus nunca deixou de ser “um Deus perdoador” para Israel. Contudo, Ele finalmente os liberou de sua vocação como Seu povo escolhido – um privilégio que eles geralmente consideravam um fardo desagradável. Sua rejeição deles foi apenas em reconhecimento da rejeição final de Deus da parte deles na pessoa de Seu Filho – Seu Filho, cujas palavras enquanto agonizava na cruz foram de perdão.

É nosso privilégio aceitar a vocação que Israel considerava opressiva. Podemos ser Seu povo; podemos revelá-Lo ao mundo.

 
10 de Novembro

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Abandonando o Médico

“Pois eles não continuaram na Minha aliança, e Eu não atentei para eles.” Heb. 8:9.

Um paciente muito enfermo dirigiu-se a um eminente especialista em busca de tratamento. Seguindo um cuidadoso exame,o médico prescreveu um remédio, indicando também uma série de tratamentos. Havia todas as indicações de que, em um período razoavelmente curto, o paciente estaria totalmente curado.

Mas no meio da terapia, o paciente simplesmente desistiu de ir ao médico, apesar de suas recomendações. Sua condição piorou e, com o tempo, ele faleceu. O médico anotou em sei prontuário que, tendo o paciente interrompido o tratamento por sua própria escolha, o médico não poderia ser responsabilizado por seu falecimento.

Os escritores da Bíblia freqüentemente usavam o termo “concerto” para o que poderíamos chamar de relacionamento de cura entre Deus e o homem. É prescrito por Deus como um poderoso remédio para as enfermidades que são causadas pela alienação de Deus. Sendo Ele o Grande Médico, jamais prescreveria um remédio errado. Conseqüentemente, quando os escritores da Bíblia (note especialmente Hebreus 8) falam do “velho concerto”, não estão falando de um remédio que é inerentemente falho ou inadequado. Por que ele não é nada mais do que uma expressão do eterno concerto de Deus - Sua promessa de cuidar do Seu povo se Lho permitirem.

Mas o problema era que os pacientes abandonaram o Médico. Interromperam o tratamento, afastaram-se do seu íntimo envolvimento com o Único que poderia curá-los. E o Médico anotou (como lemos no verso de hoje) que – sendo um cavalheiro ético - não forçaria uma cura sobre eles. Respeitando sua liberdade, permitiria o seu afastamento, mesmo para sua própria morte.

O novo concerto, portanto, não é um novo meio de salvação. É um renovado apelo de Deus para que voltemos àquela união vital com Ele que sempre tem sido o Seu remédio prescrito. Um tanto em contraste com o relacionamento opressivamente legal entre um médico e um paciente, com todas as precauções acerca de imperícia e cobertura de seguros, a relação do “concerto” com Deus é um envolvimento afetuosamente pessoal. É tão transformador da vida que, ao permanecermos nele, nossos pensamentos e desejos chegam a refletir os Seus próprios (veja Heb. 8:10 e 11). Quem no seu juízo perfeito desejaria se afastar deste relacionamento, sendo que a cura não é somente certa, mas tão agradável?

 
11 de Novembro

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Maneira Curiosa de Empunhar Espada

“Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-Lhe uma afiada espada de dois gumes. O Seu rosto brilhava como o sol na sua força.” Apoc. 1:16.

 

Quem jamais ouviu de um grande guerreiro segurando sua espada na boca? Se alguém vai ferir convenientemente os seus inimigos com tal arma afiada como uma navalha, ele a empunha em sua mão forte e ágil. Eis como todos os que lutam com espada fazem isto.

Mas o Apóstolo João não omite qualquer detalhe quando relata o que viu em visão ali na Ilha de Patmos. A arma empunhada por nosso vitorioso Senhor é mais seguramente vista como saindo de Sua boca, porque é a espada da verdade. Nosso Deus conquista o inimigo com a verdade bem-estabelecida, não com força superior.

Por lembrar-me de concepções artísticas, provavelmente inspiradas por descrições de evangelistas, da Batalha do Armagedom - aquela luta final entre Cristo e Satanás. Retrataram vividamente tanques militares, foguetes e grandes canhões. A tecnologia de hoje teria sugerido raios laser e bem localizadas ogivas nucleares. Mas em qualquer caso a natureza da batalha seria vista como essencialmente força contra força, tendo o vencedor as melhores armas e mais geniais estratégias.

Há hoje várias confissões religiosas que estão aguardando um tempo de grande calamidade no futuro, e os seus aderentes estão se preparando para ele tanto quanto muitos americanos se preparam para a precipitação radioativa que seria liberada em explosões nucleares no final da década de 1950. Estão armazenado suprimentos de alimentos, água, armas de fogo, e ouro ou prata para permuta. Alguns estão preparando lugares remotos para se esconder das armas que surpreenderão o país.

Embora dificilmente possamos esperar uma era de paz e tranqüilidade para o futuro, tais sinopses do fim do tempo nos afastam da verdadeira preparação que deveríamos estar fazendo. Esta é a preparação da mente para discernir a verdade do erro. Porque Satanás nunca demonstrou ser uma ameaça militar ao governo deste Universo. Ele é “o sedutor de todo o mundo” (Apoc. 12:9), que profere palavras “contra o Altíssimo” (Dan. 7:25), e cujo reinado de terror findará somente quando “o saber se multiplicar”(12:4).

Quão apropriado é que, nas grandes profecias de Daniel 7 e 8, a luta final que finalmente entrega o reino eterno a Cristo e Seus santos ocorrera em uma sala de tribunal em vez de em um campo de batalha. Uma sala de tribunal é o lugar onde as decisões são ponderadas, onde espadas de palavras, não de aço, são usadas para expor o erro.

 
12 de Novembro

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É Deus ingrato?

“Porventura terá de agradecer ao servo por ter este feito o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.” Luc.17:9 e 10.

 

Mais de uma vez tenho estremecido ao ler a declaração de Jesus conforme está registrado no texto de hoje. Talvez você, também, tenha sentido que isto se retratou a um Deus insensível e ingrato. Na parábola o senhor faz seu escravo trabalhar arduamente o dia inteiro, não lhe dirige nenhuma palavra de gratidão quando ele vem para casa suado e empoeirado, e – pior ainda - nem mesmo lhe permite comer até que tenha preparado a ceia para o seu senhor, vestido um avental e o servido. No auge de tudo isto, ele então espera que o servo diga: “Sou apenas um servo inútil; fiz somente o que me foi ordenado.”

Espera-se de todas as parábolas de Jesus que nos ensinem algo acerca do Pai. Suspeito que, se tivéssemos em vídeo-teipe de Jesus propondo esta parábola, veríamos um piscar em Seu olho ao desdobrar esta paródia do relacionamento senhor/servo, porque Jesus estava tentando expor o contra-senso de pessoas que fazem as tarefas comuns da vida por causa das recompensas dos outros.

O que importa é que Deus nos revelou os padrões de vida que têm valor em si mesmos. Vivemos de maneira saudável, por exemplo, porque é prudente agir assim, não para que possamos correr a Deus de mãos erguidas, esperando que Ele nos dê algum acariciado tesouro como recompensa. Conquanto uma criança possa escovar com regularidade os dentes para que sua mãe diga: “Você é um bom menino; vou dar-lhe um novo brinquedo”, seria tristemente imaturo que um adulto esperasse quinquilharias do seu dentista depois de cada bom check-up.

Na parábola, Jesus descreveu os servos ideais como aqueles que estavam em paz com o motivo por que tinham efetuado suas atividades diárias. Não estavam buscando mérito ou recompensa, nem tentando por suas obras granjear favores especiais de seu senhor.

Não, nosso Pai não é um soberano ingrato e autoritário. Mas nem usa Ele Sua gratidão para levar-nos a fazer coisas que o nosso próprio bom discernimento deve recomendar-nos, para que não fiquemos temerosos de que talvez não tenhamos trabalhado bastante duramente para merecer a ceia!

 
13 de Novembro

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Necessitamos Uns dos Outros

“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados.” Tiago 5:16.

 

“Não acha você que é possível”, perguntou ele, “que não sejamos influenciados pela maneira como os outros agem em relação a nós? Sempre temos de ser feridos por sua rejeição?” Como aluno brilhante da minha aula de Matrimônio e Família, ele estava perplexo por causa da nossa discussão da maneira como nós seres humanos influenciamos uns aos outros. Indagou se nós como cristãos não deveríamos estar acima de tudo isto.

Mas a discussão que veio a seguir não foi unânime. A classe concordou que, embora com freqüência sejamos feridos pela mesquinhez mútua, também encontramos o amor de Deus feito palpável através do toque de outro ser humano. Também, estar acessível ao amor de outro é estar vulnerável ao seu potencial para ferir-nos.

Desde o momento em que Adão e Eva a princípio coseram as folhas de figueira no jardim, nós seres humanos temos estado ocupados burlando uns aos outros sobre quão maravilhosamente adequados e perfeitos somos, enquanto esperamos que ninguém descubra quanto desguarnecidos temores e culpa jazem por baixo da superfície. Temos medo de que, se admitirmos honestamente que estamos tendo verdadeiras dificuldades para manter nossa vida devocional, nossos amigos terão dúvidas a respeito de nossa integridade. Como pais, não queremos falar sobre os nossos momentos de tensão, para que a nossa imagem de “pai adequado” ou de “mãe adequada” não seja deslustrada.

Todos nós conhecemos a tendência da mente humana, uma vez tenha ela se iniciado no caminho de ocultar a verdade, de esconder as nossas necessidades mesmo de nossa própria pessoa. Mas um problema que não é reconhecido não será curado. Tiago certamente reconhecia isto quando insistiu com os primeiros crentes para que formassem o hábito de admitir livremente suas fraquezas para um outro. Queria que esta jovem expressão do corpo de Cristo fosse praticada em franca honestidade e confiança.

Tiago não estava, porém, defendendo alguma espécie de reunião para deliberar “levar a carga” sem pedir ajuda. Insistia que qualquer falha que pudéssemos admitir para um outro se tornasse assunto imediato de oração. Antecipou que a combinação de honestidade e a súplica levaria prontamente à cura física, espiritual e emocional. A igreja, portanto, poderia dirigir experimentos emocionantes nas espécies de cura operadas pela sinceridade e solicitude que nosso Pai celestial anseia partilhar conosco. Nutrindo a força uns dos outros em vez de condenar a fraqueza, refletimos o caráter de Deus. Necessitando uns dos outros a fim de revelar o amor de Deus de um modo palpável.

 
14 de Novembro

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Uma Pessoa Magnética

“E Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim mesmo.” João 12:32

 

Os pastores das terras bíblicas fazem as coisas diferentemente dos seus correlativos ocidentais. Quando Jesus intitulou-Se “o bom pastor”, Seus ouvintes tinham em mente alguém que vai adiante de suas ovelhas, chamando-as pelo nome. Os pastores desenvolvem laços íntimos com suas ovelhas, a tal ponto que cada ovelha reconhece a voz do pastor e responde ao seu chamado. Contrastando, os pastores ocidentais empurram suas ovelhas por trás, freqüentemente usando cães para morder as patas traseiras das ovelhas que se desgarram do rebanho ou caminham muito devagar.

Quando Jesus falou de Si mesmo como um pastor, estava confiante de que as pessoas não precisam ser empurradas para segui-Lo. Somente o déspota inseguro recorre à força. Mas há algo completamente atrativo acerca de Jesus Cristo. Há uma atraente beleza em Seu caráter, um persuasivo magnetismo em sua personalidade. Ele precisa apenas ser levantado no horizonte de nossa mente, erguido acima das distrações das multidões, para absorver nossa atenção.

Mas Jesus estava falando especificamente sobre o único evento que, mais do que qualquer outro, o levantaria diante do povo. Este era a cruz. Aqui o Pastor torna-Se o Cordeiro sacrificial, levando em Seu próprio ser a morte ignominiosa que teria sida nossa, posto que somos os rebeldes. Na cruz, o Céu canaliza todos os tesouros do amor que sua infinidade pode conservar, através de um Homem, para este planeta infestado.

Oh! Quanto Satanás teme que vejamos Jesus morrendo voluntariamente na cruz! Fez tudo que estava em seu poder, no deserto e no Getsêmani, para desviar a Jesus de Sua missão de sacrifício. Falhando aquilo, porém, o inimigo tem procurado invalidar a cruz, retratando-a como um acontecimento hostil em vez de amigável. A cruz, sugere, é a maneira de Cristo de desviar a ira do Pai, em vez de Sua maneira de revelar o amor do Pai..

Jesus não é levantado na cruz em contraste com o Pai, como Alguém que é mais gracioso e acolhedor do que o Pai. Ao falar Jesus com Seu Pai sobre Sua morte iminente na cruz, disse: “Pai, glorifica o Teu nome.” O Pai respondeu imediatamente: “Eu já glorifiquei, e ainda o glorificarei” (João 12:28). Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo.

 
15 de Novembro

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O Poder do Amor

“Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela... para a apresentar a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.” Efés. 5:25 e 27.

No início do ano escolar, o ritmo se acelera nos campus das faculdades por todo o país. Jovens elegíveis de ambos os sexos, temerosos de um suprimento reduzido, intensificam sua busca de um companheiro perfeito. Muitos deles posteriormente descem a nave lateral da igreja ditosamente felizes por ter deveras encontrado o cônjuge perfeito.

Mas há uma perigosa falha em todo o cenário. Ninguém vai ao altar do matrimônio como um ser completo e totalmente adequado. Em um casamento ideal as pessoas não DESCOBREM o companheiro prefeito, mas podem NUTRIR-SE mutuamente muito de perto para a perfeição. Algo de imenso poder acontece com as pessoas quando são amadas por uma determinada pessoa. É tão poderoso que o apóstolo Paulo pôde pensar em apenas uma analogia que pudesse descrevê-lo. Enquanto ele está procurando palavras para ensinar aos maridos a maneira em que devem amar a esposa, diz que deve ser semelhante à maneira em que Cristo ama a igreja.

Paulo não pode deixar o seu assunto favorito. Afastando-se do seu conselho aos esposos, escreve uma rapsódia de louvor do que acontece à igreja quando é amada por Cristo. O que começa como um grupo de pessoas feridas e obscuras, aparece sem mácula ou ruga ou defeito. O próprio Cristo os considera como santos e gloriosos. Tudo isso porque são amados por Jesus Cristo!

Quão infinitamente gratos deveríamos ser porque Paulo NÃO diz: “Tornai-vos, todos vós, sem mácula e sem ruga; ENTÃO Cristo vos amará.” Ele sabia que o amor e a aceitação de Cristo não são as recompensas pelo caráter transformado; são o que causa as transformações, o que deve encorajar as pessoas recém casadas que descobriram não ter realmente encontrado o cônjuge perfeito!

 
16 de Novembro

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Ovelhas sem Aprisco

 

“Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então haverá um rebanho e um pastor.” João 10:16.

 

Segundo as listagens de algumas autoridades, há hoje na América mais de 265 denominações que se identificam como cristãs. Algumas são pequenas e quase desconhecidas; outras são grandes e bem estabelecidas historicamente. Cada uma faz reivindicações de ser mais correta, mais de acordo com a vontade de Deus do que as outras. Algumas denominações gastam muita energia ressaltando as deficiências de outros grupos. Para o recém vindo ao Cristianismo, isto pode ser uma desconcertante série de opções: A que “rebanho” deve uma jovem ovelha unir-se? Seja qual for o caminho que ela decidir, tanto quanto 264 grupos dirão que fez uma escolha errada!

Em um tempo em que havia essencialmente um único grupo pretendendo ser o incontestado “povo de Deus”, Jesus mesmo disse que havia pessoas que Ele reclamaria como Sua propriedade, as quais não se encontravam naquele grupo. Enquanto este pensamento era muito incômodo para os guardiões do “em grupo”, deixava outros interrogando como poderia alguém identificar esse verdadeiro rebanho. Mas Jesus anunciou claramente quem eram: Eram pessoas que ouviriam a Sua voz.

Superficialmente, isto parece não ajudar muito. Todos os grupos cristãos de hoje reivindicam que estão ouvindo a voz de Jesus, contudo ainda não concordam acerca do que Jesus está dizendo. Seria bom, não obstante, lembrar o que Jesus queria dizer mais do que qualquer outra coisa. Ele queria ensinar-nos acerca de Seu Pai. O rebanho comum, o rebanho único, que Jesus predisse seria constituído de pessoas que haveriam de escutar Suas constrangedoras mensagens acerca do Pai.

Quando nos defrontamos com tantas vozes, tantas reivindicações em concorrência quanto à integridade doutrinária dos variados grupos de hoje, uma questão se destaca. Quem está aceitando e ensinando acerca de Deus? Quem está retratando a Deus de maneira tão afetuosa e inteligentemente convidativa como era a mensagem de Jesus? Considerando que cada doutrina é apenas uma declaração de como Deus empreende a resolução do problema do pecado, a quem pertencem as declarações de fé que colocam a Deus na mais atraente luz?

Algum dia um único rebanho permanecerá na presença do nosso Pai, contemplando-O face a face e ouvindo-O ao dirigir-Se a eles, reconhecerão que estão escutando uma voz familiar!

 
17 de Novembro

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O Engano que Contra-Explode

“Por sua astúcia nos seus empreendimentos fará prosperar o engano, no seu coração se engrandecerá, e destruirá a muitos que vivem despreocupadamente; levantar-se – á contra o Príncipe dos príncipes, mas será quebrado sem esforços de mãos humanas.”  Dan. 8:25.

Os especialistas afirmam que o mentiroso patológico é uma pessoa terrivelmente auto-iludida. Isto é, uma pessoa que constantemente está mentindo a fim de apoiar sua “história verídica”, termina enganando-se a si mesmo mais do que a qualquer outro. Muito tempo depois de os outros descobrirem que ele é um grande tapeador, ainda acredita que é o dom mais incrível na comunidade.

Se este princípio mantém-se verdadeiro em uma escala mais ampla, então quem, suspeita você, poderia ser a pessoa mais auto-iludida em todo o Universo? Quem tem estado contando as mais exóticas mentiras, para o maior número de pessoas, pelo mais longo período de tempo, com o máximo a perder quando for desmascarado? Nenhum outro senão o pai da mentira, o próprio Satanás.

No texto de hoje, Daniel profetiza que a campanha de Satanás por uma alternativa à realidade terá, por algum tempo, maravilhoso sucesso. Enganará a muitos com a idéia de que ele é realmente um grande líder. Retratar-se-á como a fonte de vida, sabedoria e felicidade. O problema é que, depois de 6.000 anos neste ramo, nesta atividade, “em sua própria mente” ele aparentemente crê nisto. Realmente crê que pode derrotar a Jesus, o “Príncipe dos príncipes”. Com um zelo oriundo da convicção, persistirá em sua campanha com crescente intensidade. Contudo, isto dará contra-explosão. Porque quando o tribunal assentar-se e os livros forem abertos (Dan. 7: 10), a Grande Mentira será exposta. Ele será quebrado, não por força nem por poder, mas pela verdade divina.

Para todos os que desprezam os sucessos do inimigo, que melhor maneira de se opor à sua obra do que “acender as luzes”? Não seria emocionante se Satanás desse uma festa em honra de sua pretensa grandeza e ninguém o desmascarasse? Quão maravilhoso seria se todos que professam lealdade a Jesus Cristo deixassem de mostrar qualquer reação aos supostamente magníficos padrões de vida de Satanás. Se estivéssemos vivendo a vida cristã com alegria, com a inteligente aquiescência de nossa mais profunda lealdade, poderíamos expor a fraude pelo que ele é. A beleza da verdade divina destruirá, finalmente, os enganos de Satanás.

 
18 de Novembro

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Quando Deus Reclamar o Seu Povo

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz.” I Ped. 2:9

Imagine que você está assistindo a um grande festival internacional onde os representantes de muitas nações vieram retratar as suas culturas nativas. Você contempla enquanto os variados trajes desfilam pela passarela. Ouve atentamente enquanto o anunciante realça as características singulares de cada país. Subitamente um silêncio apodera-se da multidão enquanto as pessoas de posição notável avançam. Em tons de admiração, o anunciante explica que elas vieram de um país em que cada cidadão é considerado como realeza documentada. Além disso, cada um desempenha uma função importante na religião dignificada do país. Os cidadãos são distinguidos pela ausência de crime e por seus avançados programas sociais. Finalmente, existe clara evidência de que o povo do país tem ligações especiais com os poderes que regem o Universo.

Se você suspeita que estaria impressionado com tal cena, basta ler outra vez o texto de hoje e perceberá que isto não existe somente no reino da imaginação. Porque é isto que o nosso Pai deseja que cada um de nós seja.

Somos realeza porque estamos agora mesmo em preparo para nos assentarmos ao lado de Jesus em Seu trono, entrando com Ele em consideração dos problemas de interesse vital para o Universo. (Veja Apoc. 3:21)

Somos sacerdotes porque lidamos com a mais sagrada de todas as coisas: o caráter e a reputação do nosso Deus. Fomos incumbidos do imensurável privilégio de dizer ao mundo quanto Deus busca sua amizade. (Veja II Cor. 5:19.) Somos embaixadores espirituais, representando o reino de Deus às pessoas que ainda não sabem quanto o apreciariam. Como sacerdotes, permanecemos entre um mundo estranho e um Deus que ama, procurando torná-Lo conhecido.

Somos uma nação santa – um povo com um absorvente propósito espiritual, separado de tudo o que é mundano para finalizar assuntos de conseqüência eterna.

Todavia, somos participantes em qualquer um destes grandes privilégios somente porque Deus, em Sua infinita amabilidade, nos reclamou. Somente Ele pode salvar, transformar e comissionar. E só Ele tem direito exclusivo de receber a honra e o louvor, porque é quando o Universo estiver outra vez em harmonia com Ele que viveremos todos em paz infindável.

 
19 de Novembro

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Nosso Rosto Denuncia

“Quando jejuares, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.” Mat. 6:16.

Realmente, agora, com todos os problemas cósmicos que Jesus tinha em Sua agenda durante os breves anos do Seu ministério terrestre, com todas as coisas decisivamente importantes que Ele tinha a dizer e fazer, que diferença faria a expressão do rosto de um certo grupo de pessoas quando escolhessem sair sem alimentar-se? Afinal, se eles quisessem espalhar alguma cinza sob os olhos para realçar a macilenta fisionomia, se eles obtinham alguma espécie de prazer ao ficar em pé na esquina das ruas permitindo que sua barriga roncasse em público, é problema deles! Por que tais singularidades acidentais constituiriam preocupação para o Salvador de toda raça humana?

Felizmente, Jesus via as coisas com muito mais clareza do que nossa estreita visão geralmente permite. Sabia que os fariseus não eram apenas alguma curiosidade religiosa. Eram aqueles que, mais do que quaisquer outros, alegavam ser os porta-vozes de Deus. Aos olhos de muitos em Israel, estavam na pista interna com a divindade. E enquanto se arrastavam em torno da paisagem em suas sessões regulares de renúncia exagerada, estavam irradiando que isto é o que Deus requer. A delirante miséria de sistemas exauridos de vitalidade, a pálida compleição e o passo vacilante, afirmavam os fariseus, eram exigidos dos devotos como um meio de impressionar a Deus.

Mas Jesus esvaziou todo o esquema. Enquanto essas pálidas figuras cambaleavam, se qualquer de seus semelhantes quisesse por um momento reverenciá-las, este era todo o galardão que iriam receber. Relatou enfaticamente que Seu Pai não estava impressionado. Ainda mais, Seu Pai estava magoado porque tão grosseiras deturpações do Seu caráter fossem exibidas pelas autoridades religiosas. Se necessitassem de jejuar por algum tempo, talvez a fim de aclarar a mente para mais profunda compreensão espiritual, isto deveria ser um assunto particular. Em público, deveriam ter o rosto lavado, cabelo penteado e um toque de perfume para alegrar a ocasião.

Pertencer à família do nosso Pai é uma gozosa experiência. Todos os Seus caminhos são veredas de alegria, de vivacidade, de esplendor. O rosto de Seus filhos pode ser tão convidativo como o Seu próprio. Nossos olhos, como janelas da alma, podem revelar uma inconfundível alegria íntima. São estes os caminhos do nosso Pai.

 
20 de Novembro

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Satanás Oferece Ajuda

“Então o tentador, aproximando-se, Lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães.” Mat. 4:3.

Jesus não veio a este mundo com uma memória plenamente desenvolvida de Sua existência anterior. Sabia que era o divino Filho de Deus não porque Se lembrasse de ter vivido na presença do Pai. Sua confiança baseava-se em vez disto na compreensão das profecias e do sistema sacrificial registrados no Antigo Testamento, compreensão esta dirigida pelo Espírito Santo. Estava preparado para dizer ao mundo o que Ele era, enfrentando o escárnio até mesmo de Sua própria família e experimentando finalmente uma morte cruel, porque tinha certeza do que havia lido.

Mas que seria se Ele estivesse errado? Que seria se Ele, à semelhança de tantos outros, tivesse lido mal as Escrituras? Ou que seria se mesmo as Escrituras fossem falíveis? Não seria confortante saber, precisamente no início de Seu ministério terrestre, que Ele realmente possuía divindade inata dentro de Si mesmo? Não havia operado nenhum milagre antes desse tempo.

Quão “convincente”, portanto, que Satanás aparecesse em cena naquele momento e propusesse um simples milagre que não somente satisfizesse a fome de Jesus depois de quarenta dias de jejum, mas também Lhe desse uma oportunidade de provar a Si mesmo a Sua divindade. O drama foi intensificado ainda mais pela sugestão satânica de que Deus certamente não abandonaria Seu Filho em tão triste situação sem prover um miraculoso meio de escape.

Contudo, Jesus viu as questões mais profundas. Discerniu que o único problema subjacente em toda tentação é alguém libertar-se da total dependência de Deus e procurar solucionar os seus próprios problemas. Porque Jesus ter de operar um milagre a fim de satisfazer Suas próprias necessidades – quer seja de alimento, quer seja para verificação de Sua divindade – não teria sido fundamentalmente diferente de Adão e Eva tomar o fruto a fim de favorecer sua própria causa. Em qualquer caso, aquele que dependia da divindade, teria quebrado o relacionamento da dependência. E isto, no mais verdadeiro sentido, é uma negação de fé.

Essa tentação que Jesus enfrentou era, em um aspecto importante, muito mais difícil do que aquelas que enfrentamos, porque Jesus realmente possuía a divindade dentro de Si, com a qual poderia ter contato para satisfazer Suas necessidades. Contrastando, quando sou tentado a confiar em mim mesmo, isto é uma piada, uma ilusão cômica. Confiar em meu Pai faz muito mais sentido.

 
21 de Novembro

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Fé Significa Estar Confiante

“Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem um galardão.” Heb.10:35

Estaria você disposto a fazer absolutamente qualquer coisa que eu lhe pedisse que fizesse, sem questionar? Se você respondesse: “Sim! É claro!” eu teria alguma dúvida a respeito de VOCÊ. Com muita probabilidade, você responderia com perguntas cautelosas tais como: “Como posso saber que você não me pedirá que faça alguma coisa tola? Desejaria você provar que tem toda autoridade sobre mim? Ou abusaria disto?”

Você provavelmente não ficaria satisfeito se eu respondesse em tons suaves: “Apenas confie em mim. Dê um salto nas trevas, e somente confie em mim”. Você perguntaria que base teria para confiar em mim, que evidência sobre a qual basear sua confiança.

Parece razoável nos relacionarmos com os seres humanos nesta base. Depositamos confiança nas pessoas somente depois de termos base suficiente para assim proceder. Não vemos nenhuma virtude na fé cega; confiamos somente no que é fidedigno. Por que, então, nos sentimos tão hesitantes em nos relacionarmos com Deus do mesmo modo? Porque então nos sentimos embaraçados acerca de procurar evidência para confiar nEle, sendo que Ele foi tão longe para que pudesse prover-nos da referida evidência? Porque empregamos as mais elevadas potencialidades mentais que Ele nos concedeu quando tomamos decisões de modesta importância, pondo-as de lado quando tomamos as decisões mais penosas de toda a nossa existência?

Através dos séculos muitos cristãos tem tido a impressão de que a fé é simplesmente uma escolha para crer em convicções religiosas sem qualquer base para agir assim mesmo; que procurar evidência é solapar a fé. Por terem as faculdades intelectuais sido pervertidas com freqüência em detrimento da experiência religiosa, tem parecido anti-religioso alguém manter cuidadosa disciplina mental para a esclarecida confiança em Deus.

Mas nosso Deus não tem medo da evidência! Não está preocupado com o que as pessoas descobrirão quando olharem firmemente em Sua direção. Sabe que em primeiro lugar nos desviamos dEle porque manipulamos a evidência de um modo falsificado. Sabe que através dos séculos aqueles que têm sido Seus melhores amigos sempre foram os que O compreenderam mais claramente e puderam falar mais corretamente sobre Ele. Convida-nos que nos tornemos familiarizados com Ele em Jesus, e portanto não abandonemos a nossa confiança. 

 
22 de Novembro

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Quão Quente é o Inferno

“Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do Seu poder.” II Tess. 1:9.

Se você tiver ao seu lado uma lâmpada de mesa ou escrivaninha ao ler isto, deixe que os olhos se desviem do bulbo descendo ao fio da tomada na base da lâmpada. Depois siga o curso do fio através do chão até a tomada da parede. Dali você terá de imaginar os fios elétricos passando por sua casa, através da cidade, sobre a zona rural e finalmente terminando em alguma central elétrica. O pequeno bulbo em sua lâmpada emite luz porque tem uma conexão ininterrupta com a central elétrica. Se os fios se romperem em algum ponto – pela queda de uma árvore sobre as linhas de força, ou se você arrancar a tomada – a luz se apagará. O bulbo não pode dar a luz por si mesmo.

Do mesmo modo, vivemos porque estamos em união com o Doador da vida, nosso Pai celestial. Embora tenhamos rompido a conexão com Ele, Deus nos tem dado diariamente por graça o dom da vida para que possamos renovar nossa lealdade a Ele. Mas Ele não manterá para sempre todo o planeta com o sustento da vida em um sistema de emergência. Deus tem grande respeito pela nossa liberdade; virá o dia em que àqueles que recusam Seu gracioso convite à amizade lhes será dado o que escolheram: separação dEle.

Quando você desliga sua lâmpada, ela não explode. A luz simplesmente se apaga. Nem precisa você bater irado no bulbo para que ele cesse de dar luz. Isto é simplesmente o que acontece quando ele está desligado. Em prova do que digo, quando alguém rompe a união com Deus, a vida cessa. Deus não necessita, em ira, esmagá-lo, aniquilá-lo. Nem necessita Ele de operar um milagre para manter uma pessoa viva de sorte que possa ao mesmo tempo infligir punição interminável sobre a mesma. Estar separado do Doador da vida é estar morto eternamente.

O povo a quem Deus Se dirigia nos tempos bíblicos nem sempre compreendeu este principio de causa e efeito. Era-lhes difícil avaliar a destrutibilidade de estar fora de harmonia com Deus. E assim os escritores da Bíblia empregaram a imagem de chamas consumidoras para descrever a certeza e totalidade da destruição da vida separada de Deus. Mas estar separado de Deus é em si mesmo a pior coisa que poderia acontecer a uma pessoa. Deus não precisa acender os fogos do inferno para intensificar o que já é tão terrível.

 
23 de Novembro

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As Raízes do Mal

“Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na Terra. Só prevalece o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídio sobre homicídio.” Osé.4:1 e 2, Almeida antiga.

Em um recente programa de rádio, várias pessoas por telefone estavam expressando ao locutor suas firmes opiniões sobre o motivo porque havia tanto crime em nosso país [Estados Unidos]. Disse um: “É a dissolução da família. Eis porque há tanto crime.” Então perguntou o locutor: “Mas porque há tantos lares desfeitos?” A pessoa ao telefone não sabia. A próxima pessoa ao telefone sabia. “É por causa da televisão; é isto que está fragmentando os nossos lares. Exibem tanta coisa imoral na TV que as pessoas tentam viver deste modo.” Novamente o locutor replicou: “Os produtores apenas dão ao povo o que este quer. Por que desejam assistir tal espécie de programa?” Essa pessoa ao telefone não sabia ao certo.

Outro quis culpar as cortes liberais, mas quando o locutor ressaltou que os júris e juízes tendem a refletir algo da moralidade que prevalece numa sociedade e perguntou de onde a sociedade está tirando seus valores, a pessoa ao telefone apenas murmurou que não sabia. E assim prosseguiu, cada um censurando o que imaginava ser a causa principal, somente para reconhecer que isto era também um sintoma de um mal-estar ainda maior.

Estivesse Oséias presente na atenta audiência, porém, poderíamos tê-lo ouvido dizer: “Não há conhecimento de Deus na Terra.” A causa fundamental da maldade é que as pessoas não conhecem seu Pai. Ele poderia ter defendido sua posição de qualquer dos vários ângulos. Alguns poderiam dizer, por exemplo, que realmente há muita religião no país, tantos clérigos profissionais. Ao que ele teria respondido: “Ninguém acuse ao povo nem o repreenda – Minha queixa é contra os vossos sacerdotes (Oséias 4:4, TEV). Os líderes religiosos, embora falando muito sobre Deus, rejeitaram o verdadeiro conhecimento dEle (verso 6).

Quando um país alega que está vivendo segundo os valores divinos, contudo seu povo não tem nenhuma união vital com Deus a fim de obter a renovação interior para viver por seus valores, todo o esquema torna-se uma frustrante zombaria. Nem há um ponto fixo de certeza acerca do que é reto, nem o desejo íntimo de viver por isto. Todas as instituições do país sofrem semelhantemente: os lares, os tribunais, as escolas e os meios de comunicação de massa. A solução? “Conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor.” Capitulo 6:3.

24 de Novembro

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O Anelo do Coração de Deus

“Atentai para a Minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o Meu espírito e vos farei saber as Minhas palavras.” Prov. 1:23.

Em nosso esforço para agradar a Deus, freqüentemente procuramos conhecer Sua vontade sobre o que devemos ou não devemos fazer. Poderia ser que Deus esteja essencialmente mais preocupado com o nosso relacionamento com Ele do que com as nossas ações? Poderia ser que Seu desejo de lidar com as nossas ações fosse porque Ele anseia promover, proteger e nutrir este relacionamento?

O texto de hoje fala de um grande anelo do coração de Deus. Explica Suas intenção quando Ele nos repreende. “Atentai para a Minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o Meu espírito e vos farei saber as Minhas palavras.” Prov. 1:23. É claro que Deus não somente quer tornar conhecidos a nós os Seus pensamentos, Ele deseja derramar o Seu espírito para nós!

Nas relações humanas, quando abrimos o coração a alguém, confiamos nele com todas as nossas esperanças e sonhos. Pode ser que o nosso grande Deus tenha esperanças e sonhos que deseja partilhar conosco? Tem sido você míope a ponto de imaginar que tudo sobre que Ele pensa é nosso comportamento? Antes da fundação do mundo Deus tinha planos e sonhos, e podemos confiantemente saber que éramos uma parte daqueles sonhos. Nosso companheirismo era algo que Ele pressentiu muito antes da entrada do pecado no Universo.

Para nós é difícil conceitualizar a eternidade. Temos ouvido pessoas comentando candidamente que estão um pouco nervosas quanto ao que descobrirão para FAZER em um tempo tão longo como a eternidade. Talvez muitos de nós tomaremos muito tempo em expressar o alívio que experimentaremos em não ter mais provações. A essa altura posso retratar a Deus sorrindo francamente, porque dificilmente pode Ele esperar dizer-nos sobre que estivera pensando!

Os momentos mais felizes que conhecemos sobre a Terra são aqueles em que estamos partilhando do generoso companheirismo de amigos de confiança e amados. O que FAZEMOS juntos é quase inconseqüente, embora muitas vezes estimulante e compensador. A amizade é o que torna a experiência de valor. Agora mesmo, podemos começar a entrar em um relacionamento tão especial com Ele que estaremos ansiosos por ter afastado de nós tudo que nos impeça de estar em comunhão sempre profunda com Ele. Estaremos tão ansiosos como Ele está.

25 de Novembro

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O Tema da Oração de Jesus

“Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo. Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu pois quando te converteres, fortalece os teus irmãos.” Luc. 22:31 e 32.

Quão fácil nos é orar incorretamente! Rogamos a Deus sinceramente que abençoe os missionários de além-mar, enquanto negligenciamos as necessidades do nosso vizinho ao lado. Pedimos mais dinheiro, enquanto nossa necessidade previa é aprender a gerir o dinheiro que já possuímos.

Quando Jesus orava, porém, Suas preocupações expressas em poucas palavras iam diretamente aos assuntos básicos. A oração por Pedro que está registrada no texto de hoje revela tal compreensão sensível. Sabia que Pedro não atravessaria a noite – que antes do nascer do sol de um novo dia, ele haveria de negar com veemência ao seu Senhor três vezes. Por amor de Pedro, Jesus quis relatar o tema de sua oração; ela continha o caminho de sua recuperação.

Pedro estava prestes a defrontar-se com um aspecto do ministério do Messias que simplesmente não se ajustava em seu script. Sua visão de Jesus como um conquistador militar e libertador nacional estava prestes a ser pregada em uma cruz ignominiosa. E a fé estreitamente fundamentada de Pedro morreria com Ele. Era uma crise que todos os amigos de Jesus com sua fé frágil teriam de enfrentar finalmente. Todos nós que temos crido em Jesus por causa do que Ele pode fazer por nós, que temos posto a confiança em nossa estreita, mesquinha visão dEle, enfrentaremos um desastre semelhante ao de Pedro.

Jesus sabe mais do que prevenir este desastre. Sabe que a fé imatura e egocêntrica é demasiado pequena para os grandes problemas da vida e da salvação, e que ela deve morrer para dar lugar a novos conhecimentos. Assim Ele caminha ternamente conosco através do nosso calvário a fim de que quando a fé imatura estiver atravessando sua agonia mortal, possamos nos lembrar da sensibilidade dAquele que olhou nos olhos de Pedro com grande compaixão, mesmo enquanto ele estava ajuramentando suas negações. Podemos lembrar-nos quem é Ele e, lembrando-nos, podemos retornar a Ele.

O tema da oração de Jesus era que Pedro retornasse a ELE. Em vez de ficar desapontado porque Jesus não esteve à altura de suas diminutas expectativas, a fé de Pedro precisava crescer. Esta é a espécie de fé pela qual Jesus orou para que não desfalecesse.

26 de Novembro

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Haja Luz!

“Porque Deus, que disse: De trevas resplandecerá luz – Ele mesmo resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.” II Cor. 4:6

Uma das minhas fantasias favoritas é que contemplaremos Jesus repetindo toda Semana da Criação. Você conhece o cenário: A Terra terá sido recentemente purificada por um fogo consumidor, jazendo totalmente árida e pronta como era 6.000 anos atrás. O Pai anunciará: “Eis que faço nova todas as coisas.” Apo. 21:5. Então a poderosa voz de Jesus atravessará rapidamente a paisagem, criando nela florestas de um verde vivo e lagos azuis fervilhantes de vida. Talvez isto gaste sete dias, justamente como aconteceu na primeira vez, dando-nos vinte quatro horas para celebrar cada passo.

A fantasia favorita de Paulo era apenas um pouco diferente. Ele, também, pintava aquela potente voz dizendo: “Haja luz! Mas em vez de sóis e estrelas, ele previa a brilhante verdade tendo impacto sobre a mente de homens e mulheres – verdade acerca do glorioso caráter do nosso Pai conforme revelado em Jesus. Anelava ver aquela brilhante e constrangedora verdade varrendo cada fragmento de trevas – as trevas da compreensão errônea patrocinada por Satanás.

Longe de ser uma fantasia, é claro, isto era a missão da vida de Paulo! Nada significava mais para ele do que tornar Jesus conhecido. Acariciava a definição de “evangelho” como sendo o “evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (verso 4). Para Paulo não poderia haver novas mais importantes do que a descoberta do verdadeiro caráter do Pai conforme revelado em Jesus. Não haveria nada que fosse mais benéfico para o mundo, mais valioso para que a raça humana conhecesse.

Estou tão contente de que Paulo reconhecesse a glória como sendo revelada “na face de Jesus.” Muito além das palavras, há tanto que é revelado pela face de alguém. Os olhos, os traços gentis ao redor da boca, mesmo a inclinação da cabeça enquanto se escuta atentamente a fala do outro, podem revelar tão atraentes qualidades. Que maneira agradável de dispersar as trevas!

O mesmo poder criador que pôde por uma palavra falada trazer à existência seres à própria imagem de Deus, poderia – tornando-se o Verbo – encher outra vez a sua mente com a verdade que pode recriar o caráter à Sua própria semelhança. Em última analise, não seria isto ainda mais emocionante para se contemplar do que a Semana da Criação? Felizmente, podemos desfrutar a ambos.

27 de Novembro

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Que Mais Poderia ele Fazer?

“Justo é o Senhor, pois me rebelei contra a Sua palavra.” Lam. 1:18.

Que seria se Deus operasse milagres que tornassem os fumantes saudáveis, os adúlteros felizes e os impostores sábios? A primeira vista, sabemos que estas espécies de pecado repentinamente se tornariam muito mais populares.

Por outro lado, se os fumantes se tornassem saudáveis, então porque fumar seria um pecado? Se os adúlteros verdadeiramente se tornassem mais felizes, por que então seria Deus contra isto? Se as pessoas pudessem trapacear para obter genuína sabedoria, não seria Deus a favor disto?

Isto ilustra que Deus não anda simplesmente colando a etiqueta de “pecado” sobre as várias atividades, e então zangando-Se com todas as atividades assim rotuladas. O desenvolvimento cristão não significa que simplesmente tentamos obter todas as coisas rotuladas como corretas. Não há nada arbitrário no tocante a qualquer trato de Deus conosco. Aquilo que Ele exclui de nossa vida é o que em si mesmo nos seria prejudicial. O crescimento cristão, portanto, envolve o aprender a andar dentro dos padrões da benção inerente. Significa aprender evitar aqueles padrões que em si mesmo trazem dor e tristeza.

Nas lamentações de Jeremias, um homem de Deus verbalmente chora sobre o sofrimento de seu povo. Seu país fora invadido e muito danificado por tropas estrangeiras. O glorioso templo jazia em ruínas. O povo estava sofrendo fome e enfermidades. Uma nação que recusara dar ouvidos ao seu Deus enquanto Ele a chamava ao arrependimento, estava se defrontando, com as conseqüências de suas escolhas.

Entretanto, não há nenhum rancor na voz de Jeremias, nenhuma amargura de que Deus tenha infligido punição indevida sobre Seu povo. Em vez disto, ele está pronto a reconhecer que Deus tem razão absoluta em permitir que a nação sofra. Sabe que Deus não opera a espécie de milagre que confunde as pessoas no tocante à realidade. Não dá um passo em prevenir um povo desgarrado de sentir a dor do seu desvio, do seu afastamento, para que não venham a sentir que o afastamento de Deus é uma coisa saudável a ser feita.

A dor que o povo afastado de Deus experimenta nos é repartida com mão amorosa. Ele permite o suficiente para tornar-nos sóbrios e instruídos, contudo não demasiado a ponto de esmagar-nos. Anela que sintamos o Seu amor em vez de nos acovardamos diante de Sua ira. O único fundamento duradouro para a fé genuína é a admiração pela beleza do Seu caráter e a bondade dos Seus caminhos.

28 de Novembro

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Meu advogado de defesa

 

"Porque eu sei que o meu redentor vive, e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei e Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros." Jó 19:25-27

 

Existem poucos lugares em toda escritura em que possamos encontrar tão vívido, confiante e intensamente pessoal retrato de Deus, encerrado em uma sentença, do que esta expressão de Jó. Todos os que como Jó, sentem-se acusados, abandonados e mal compreendidos, apreciarão cada nuança deste retrato de nosso Pai. É especialmente poderoso quando visto em contraste com o retrato de Deus que é pintado por Satanás.

Satanás tem afirmado que Deus Se relaciona com seu povo como um acusador. Sendo um Deus perfeito que mantém padrões elevados, Ele só pode responder com juízo contra pecadores tão evidentes como nós mesmos. Mas Jó tem um título especial para Ele. Fala de Deus como "meu redentor", "meu vindicador", como Aquele que não somente anuncia o perdão mas que defende a Jó contra todos os outros que o acusam.

Aqueles que tiveram uma causa pendente no tribunal se lembram de sua apreensão acerca dos argumentos sumários da oposição. Preocupam-se de que se o seu adversário tiver "a última palavra" eles não terão nenhuma oportunidade para a refutação e perderão a causa. Jó, porém, está confiante de que seu vindicador terá a última palavra, a declaração sumária final em seu favor. Sabe que os seus acusadores não terão nada mais a dizer quando Deus tornar manifesta Sua evidência final.

Quando Jó imagina a sala do tribunal celestial, ele não se vê, a si mesmo sozinho e desprotegido diante de todos oficiais. Com evidente entusiasmo, descreve o Advogado celestial como "estando ao meu lado". De todos os lugares que Deus pôde posicionar-se, há uma tocante mensagem em Sua escolha de mostrar solidariedade a todos Seus amigos perturbados.

Não é de admirar, portanto, que Jó pudesse falar de Deus usando o termo carinhoso, "meu advogado de defesa" (Jó 19:26, NEB). Não considerava a Deus como se fosse meramente uma defesa apontada pela corte, pelo tribunal, examinando as moções exigidas pela lei a fim de "fazer as coisas devidamente". Jó tinha um interesse profundo e pessoal na parte de Deus em um resultado feliz para si mesmo.

Eis porque Deus podia falar tão favoravelmente de Jó, vendo-o como alguém no qual se podia confiar e que não falharia mesmo sob as mais probantes circunstâncias. É isto o que acontece à nossa fé quando conhecemos a Deus como Ele é!

29 de Novembro

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Nenhuma Condenação

"Agora nenhuma condenação pende sobre a cabeça daqueles que estão ‘em’ Cristo Jesus. Porque o novo princípio espiritual de vida ‘em’ Cristo Jesus me ergue do velho círculo vicioso de pecado e morte." Rom .8:1, PHILLIPS.

"Esta é uma lista avantajada", disse o jovem com voz ofegante. "Quem poderia viver a altura de tudo isso?" Ele estava examinando os padrões pessoais de sua igreja; seu jovem pastor estivera recapitulando o que a Bíblia requer na área de conduta pessoal, valores morais, recreação, amizade, dieta, vestuário, os meios de comunicação, o uso do tempo, e as responsabilidades financeiras. Ele estava perplexo e acabrunhado, porque estava convicto de que, até que ele tivesse aprendido a adotar todos estes detalhes, estaria continuamente culpado de violar a vontade de Deus.

Estava expressando um sentimento bem conhecido: que passamos a vida crescendo EM DIREÇÃO à segurança da libertação da culpa, em vez de crescermos DENTRO desta segurança. Partilhava da percepção tão comum de que o único motivo pelo qual Deus poderia pensar em levar as pessoas a viver de acordo com padrões elevados era como um meio de escape da condenação. Portanto, em sua mentalidade, se Deus declarasse Seu povo livre da condenação, eles iniciariam novamente todo o mal procedimento. Ao mesmo tempo, porém, o pensamento de cambalear continuamente sob condenação dificilmente parecia atraente.

Assim o seu pastor começou a revelar-lhe o significado de Rom. 8:1. Ressaltou que carregamos um fardo de culpa quando estamos fora de um relacionamento com Cristo. Deveras, o relacionamento rompido é em si o pecado que induz à culpa, e reconciliar-se com Cristo é o remédio desejado. Os olhos do jovem começaram a abrir-se à medida que reconhecia que a união com Cristo, não o temor da condenação, a nova força motriz na vida do crente. Estivesse Cristo pendendo continuamente a ameaça de condenação sobre a cabeça do crente, isto desviaria a atenção do próprio Cristo. Confundiria os motivos para a obediência, oferecendo escape egocêntrico da condenação em lugar de amor cristocêntrico da verdade.

Oh! Quanto necessitamos compreender que a culpabilidade não tem lugar na vida de alguém que está em união com Cristo! Sim, podemos tropeçar a caminho da inteireza ou integridade em Cristo. E sentiremos remorso por ferir a outros e por representar mal o nosso Senhor. Mas não devemos permitir que Satanás impulsione o remorso para o sentimento de condenação e rejeição por Deus, porque "não há, portanto, agora nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus” (RSV).

30 de Novembro

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O Uso Correto da Autoridade

"Aquele que domina com justiça os homens, que domina no temor de Deus, é como a luz da manhã, quando sai o sol, como manhã sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva." II Sam. 23:3 e 4.

 "Você está tentando me dominar!" murmurou a criança em desafio. Seu senso de justiça estava ferido porque sua mãe insistiu com ela para que fizesse uma tarefa na qual não via nenhum significado. Quando ela a censurou por sua relutância em obedecer, seu semblante descaiu ainda mais. Sua auto-imagem estava em perigo. "Eu a odeio!" murmurou ao deixar o quarto.

Antes de tomar partido, consideremos a passagem de hoje. "Aquele que domina com justiça, sobre os homens, que domina no temor de Deus" - isto é quando alguém que está em uma posição de autoridade se encontra em relacionamento correto com Deus, e descobre que os Seus caminhos são dignos de emulação - "é como a luz da manhã sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva".

O uso correto da autoridade é comparado com o cálido esplendor da luz solar matutina, que faz a erva brotar da terra. Se a autoridade, por qualquer razão, arruína o coração daqueles sobre quem ela é exercida, está errada. O próprio Deus valoriza a nutrição de nossa amizade mais do que estima a mera correção.

Todavia, a atitude de muitos que estão em uma posição para dominar os outros é: "Ponha primeiro as pessoas na linha, depois preocupe-se com o seu sentimento!" Freqüentemente a principal motivação é progresso, não conquistando o respeito daqueles que devem atender as suas exigências. É realçada a necessidade de evitar o caos. O que eles deixam de perceber é que as pessoas realizam muito mais quando estão em ambiente de confiança. Quando há respeito por um supervisor porque ele respeita a dignidade dos operários, desenvolve-se a camaradagem e a produção sobe muito.

Deus tem muito mais em mente do que a produção de boas obras. Deu-nos um vislumbre de como Ele usa a Sua autoridade infinita a fim de aquecer corações congelados para a vida palpitante. Tenras, como a pequena haste da erva, nossas afeições para com Ele são nutridas pelo Seu compromisso de respeitar e proteger nossa individualidade e nossa liberdade de consciência. Ele usa o Seu poder, não para açoitar-nos com o pretexto de pôr-nos na linha, mas para habilitar-nos a corresponder à elevada e sublime vocação para andar como filhos e filhas do Rei.

Título Original em Inglês:
HIS HEALING LOVE

Título em Português:
O AMOR QUE RESTAURA

Autor:
DICK WINN

Primeira Edição Publicada em 1987:
CASA PUBLICADORA BRASILEIRA

 

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